Notícia
Lucros da CGD caem 35,3% para os 437,2 milhões de euros (act.)
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) registou uma quebra de 35,3% dos lucros nos primeiros nove meses do ano para os 437,2 milhões de euros devido à contabilização de potenciais menos-valias das participações que detém no BCP e na Zon Multimédia.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) registou uma quebra de 35,3% dos lucros nos primeiros nove meses do ano para os 437,2 milhões de euros devido à contabilização de potenciais menos-valias das participações que detém no BCP e na Zon Multimédia.
A CGD registou um lucro de 437,2 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, o que compara com os 675,6 milhões de euros registados em igual período do ano passado, de acordo com um comunicado enviado para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Os resultados reflectem as potenciais menos-valias referentes às participações que a CGD tem na Zon Multimédia e no Banco Comercial Português (BCP). As acções da operadora de telecomunicações estão a acumular uma queda superior a 56% desde o início do ano e os títulos do bancos estão a perder mais de 65% em 2008.
“Os efeitos negativos da crise nos mercados financeiros, que se arrasta desde o terceiro trimestre do ano anterior, têm vindo a reflectir-se na desvalorização da carteira de títulos e na necessidade do reconhecimento das respectivas perdas, com destaque para as participações no BCP e na ZON-Multimédia, nos montantes de 169,8 e 192 milhões de euros, respectivamente”, refere o comunicado.
Produto bancário cresce 1,3% nos primeiros nove meses
A CGD registou no período em análise um aumento do produto bancário e da margem financeira. Nos primeiros nove meses do ano, o maior banco nacional viu ainda crescer os depósitos bem como o crédito.
O produto da actividade bancária e seguradora aumentou em 1,3% para os 2,48 mil milhões de euros, num período em que a margem financeira alargada cresceu 8,1% para os 1,54 mil milhões de euros, de acordo com os dados hoje divulgados.
Os depósitos dos clientes cresceram 7,4% para os 49,7 mil milhões de euros e o total dos empréstimos concedidos avançou 9,6% para os 58,17 mil milhões de euros.
No que respeita aos empréstimos, o crescimento mais significativo verificou-se nas empresas e institucionais, mas os particulares continuam a representar a fatia maior.
No que respeita aos rácios, a CGD teve um rácio “Tier 1” de 6,6% e um rácio de rendibilidade líquida dos capitais próprios de 12,1%, o que representa uma descida face aos primeiros nove meses de 2007 altura em que este rácio se encontrava nos 18,6%.
As imparidades acumuladas relativas ao crédito “atingiram 1.886 milhões de euros no final de Setembro, cifrando-se o grau de cobertura de crédito vencido, com mais de 90 dias, em 131,7%”, revela a mesma fonte.
Este valor corresponde a um aumento de 10%, ou 171,7 milhões de euros face aos valores apresentados o ano passado.
A CGD registou um lucro de 437,2 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, o que compara com os 675,6 milhões de euros registados em igual período do ano passado, de acordo com um comunicado enviado para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
“Os efeitos negativos da crise nos mercados financeiros, que se arrasta desde o terceiro trimestre do ano anterior, têm vindo a reflectir-se na desvalorização da carteira de títulos e na necessidade do reconhecimento das respectivas perdas, com destaque para as participações no BCP e na ZON-Multimédia, nos montantes de 169,8 e 192 milhões de euros, respectivamente”, refere o comunicado.
Produto bancário cresce 1,3% nos primeiros nove meses
A CGD registou no período em análise um aumento do produto bancário e da margem financeira. Nos primeiros nove meses do ano, o maior banco nacional viu ainda crescer os depósitos bem como o crédito.
O produto da actividade bancária e seguradora aumentou em 1,3% para os 2,48 mil milhões de euros, num período em que a margem financeira alargada cresceu 8,1% para os 1,54 mil milhões de euros, de acordo com os dados hoje divulgados.
Os depósitos dos clientes cresceram 7,4% para os 49,7 mil milhões de euros e o total dos empréstimos concedidos avançou 9,6% para os 58,17 mil milhões de euros.
No que respeita aos empréstimos, o crescimento mais significativo verificou-se nas empresas e institucionais, mas os particulares continuam a representar a fatia maior.
No que respeita aos rácios, a CGD teve um rácio “Tier 1” de 6,6% e um rácio de rendibilidade líquida dos capitais próprios de 12,1%, o que representa uma descida face aos primeiros nove meses de 2007 altura em que este rácio se encontrava nos 18,6%.
As imparidades acumuladas relativas ao crédito “atingiram 1.886 milhões de euros no final de Setembro, cifrando-se o grau de cobertura de crédito vencido, com mais de 90 dias, em 131,7%”, revela a mesma fonte.
Este valor corresponde a um aumento de 10%, ou 171,7 milhões de euros face aos valores apresentados o ano passado.
