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Lucros da Brisa cedem 22,8% para os 110 milhões de euros (act.)

A Brisa terminou os primeiros nove meses do ano com uma quebra de 22,8%, face a igual período do ano passado, no seu resultado líquido consolidado para os 110 milhões de euros, anunciou a companhia em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

28 de Outubro de 2008 às 17:50
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A Brisa terminou os primeiros nove meses do ano com uma quebra de 22,8%, face a igual período do ano passado, no seu resultado líquido consolidado para os 110 milhões de euros, anunciou a companhia em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Estes resultados superaram as previsões do Caixa BI que apontavam para uma quebra de 40,2% nos lucros da Brisa para os 85,2 milhões de euros. Já o Espírito Santo Research (ESR) antevia uma descida de 37,5% nos lucros da concessionária para os 83,5 milhões de euros.

A concessionária acrescentou que as receitas operacionais, entre Janeiro e Setembro, cresceram 3,7% para os 506,2 milhões de euros enquanto o EBITDA se manteve estável nos 354,9 milhões de euros.

No campo das receitas convém destacar a subida de 2,3% nas receitas de portagem para os 444,9 milhões de euros, um crescimento “obtido numa conjuntura muito difícil com particular ênfase para o aumento do preços dos combustíveis registado durante o terceiro trimestre assim como pela deterioração da conjuntura macroeconómica, os quais têm um impacto directo no tráfego e nas receitas de portagem”.

Os resultados antes de impostos atingiram os 128,7 milhões de euros, ficando abaixo dos 184,4 milhões de euros obtidos nos primeiros nove meses do ano passado.

A empresa liderada por Vasco de Mello sublinha, no comunicado de apresentação de resultados, que estes números incluem a consolidação proporcional da Auto-Estradas do Atlântico, e a consolidação integral da Douro Litoral e da concessão Northwest Parkway.

A Brisa avança que os resultados dos primeiros nove meses deste ano confirmam as suas expectativas e que “o terceiro trimestre foi como era expectável, negativo no tráfego mas positivo no comportamento de custos operacionais em virtude da política de contenção de custos anunciada no início do segundo semestre”.

Os custos operacionais sem amortizações e provisões totalizou os 151,3 milhões de euros, o que representa uma subida de 13,8% face ao período homólogo de 2007.

Venda de participação na Abertis resulta em encaixe de 50,5 milhões

Os resultados de investimentos financeiros cresceram 31,7% para os 58,8 milhões de euros. Este aumento “reflecte a venda de 0,53% da participação da Brisa na Abertis que gerou 21,7 milhões de euros em ganhos de capital, sendo o encaixe financeiro de 50,5 milhões de euros, assim como o impacto positivo da CCR (Brasil) de 35,6 milhões de euros, tendo sido de 31,3 milhões de euros no mesmo período de 2007”, explica a companhia.

Por outro lado, os capitais próprios da empresa sofreram uma queda de 12,8% face ao final de 2007, de onde se destacam 182 milhões de euros de dividendos pagos e 51 milhões de euros de compra de acções próprias.

A dívida consolidada líquida de aplicações, no final de Setembro deste ano, era de 3.707 milhões de euros, o que representa uma variação positiva de 15,6% relativamente aos 3.208 milhões de euros que se registavam no final de 2007.

No período referido, o tráfego total (circulação) da rede Brisa caiu 3,5% comparativamente ao mesmo período do ano passado.

As acções da companhia terminaram a sessão a cair 2,13% para os 5,926 euros.

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