Notícia
Lucro do BES cai 28% no semestre para 264,1 milhões de euros
O Banco Espírito Santo (BES) terminou os primeiros seis meses do ano com lucros de 264,1 milhões de euros, uma quebra de 28% face ao período homólogo, valor que fica dentro do intervalo das estimativas dos analistas. O ponto médio das previsões apontava para resultados líquidos de 275,2 milhões de euros.
O Banco Espírito Santo (BES) terminou os primeiros seis meses do ano com lucros de 264,1 milhões de euros, uma quebra de 28% face ao período homólogo, valor que fica dentro do intervalo das estimativas dos analistas. O ponto médio das previsões apontava para resultados líquidos de 275,2 milhões de euros.
De acordo com o comunicado enviado a CMVM, “apesar de influenciados por uma crise sem precedentes nos mercados financeiros, os resultados do primeiro semestre de 2008 elevaram-se a 264,1 milhões de euros”, o que “corresponde a um ROE, em base anualizada, de 13,2%”, refere o BES.
As contas do semestre ficam marcadas “pela constituição de uma provisão no valor de 25 milhões de euros para fazer face à reestruturação operacional integrada no ‘Projecto de Reestruturação 20-10’, que visa a melhoria da eficiência e produtividade do grupo e engloba um conjunto de iniciativas, de entre as quais se destaca a integração da Besleasing e Factoring no BES”, salienta o banco.
O resultado líquido apurado ficou no intervalo das previsões dos analistas consultados pela Reuters. O Banif IB estimava que a instituição liderada por Ricardo Salgado registasse lucros de 255 milhões, já o Millennium IB apresentava a previsão mais elevada, apontando para lucros de 301,4 milhões de euros.
Nos seis meses de 2007, o BES teve lucros de 366,8 milhões.
“A área internacional do grupo teve um desempenho positivo, tendo os respectivos resultados aumentado 59,1%” para 77,2 milhões de euros, salienta o BES, acrescentando que estas operações deram também “um forte contributo” para a “dinâmica comercial” da instituição, registando um “aumento de 24,9% do crédito a clientes e crescimento de 20,4% nos recursos totais de clientes”.
No total, o BES revela que o “crédito a clientes, incluindo a componente titularizada, apresentou um crescimento homólogo de 14,3% e os recursos de clientes de balanço aumentaram em 18,4%”.
“O produto bancário comercial aumentou 6,1% atingindo os 817 milhões de euros, com destaque para a evolução do resultado financeiro (aumento de 11,3%). O desempenho da área internacional foi expressivo, tendo o respectivo produto bancário comercial registado um crescimento de 32,9% impulsionado pelo resultado financeiro que aumentou 65,3%”.
Os custos operacionais do BES sofreram um aumento de 11,1% “influenciados pela actividade internacional e pela expansão da rede de balcões em Portugal. Considerando os valores registados no segundo semestre de 2007 (período mais próximo da actual dimensão da rede), os custos operativos aumentaram 5,3%”.
O BES salienta na apresentação das contas semestrais que “os níveis de liquidez e de solvabilidade mantêm-se confortáveis”, com o rácio “core Tier I” e “Tier I”, segundo o método padrão de Basileia II, a situarem-se em 5,7% e 6,6%, respectivamente.
De acordo com o comunicado enviado a CMVM, “apesar de influenciados por uma crise sem precedentes nos mercados financeiros, os resultados do primeiro semestre de 2008 elevaram-se a 264,1 milhões de euros”, o que “corresponde a um ROE, em base anualizada, de 13,2%”, refere o BES.
O resultado líquido apurado ficou no intervalo das previsões dos analistas consultados pela Reuters. O Banif IB estimava que a instituição liderada por Ricardo Salgado registasse lucros de 255 milhões, já o Millennium IB apresentava a previsão mais elevada, apontando para lucros de 301,4 milhões de euros.
Nos seis meses de 2007, o BES teve lucros de 366,8 milhões.
“A área internacional do grupo teve um desempenho positivo, tendo os respectivos resultados aumentado 59,1%” para 77,2 milhões de euros, salienta o BES, acrescentando que estas operações deram também “um forte contributo” para a “dinâmica comercial” da instituição, registando um “aumento de 24,9% do crédito a clientes e crescimento de 20,4% nos recursos totais de clientes”.
No total, o BES revela que o “crédito a clientes, incluindo a componente titularizada, apresentou um crescimento homólogo de 14,3% e os recursos de clientes de balanço aumentaram em 18,4%”.
“O produto bancário comercial aumentou 6,1% atingindo os 817 milhões de euros, com destaque para a evolução do resultado financeiro (aumento de 11,3%). O desempenho da área internacional foi expressivo, tendo o respectivo produto bancário comercial registado um crescimento de 32,9% impulsionado pelo resultado financeiro que aumentou 65,3%”.
Os custos operacionais do BES sofreram um aumento de 11,1% “influenciados pela actividade internacional e pela expansão da rede de balcões em Portugal. Considerando os valores registados no segundo semestre de 2007 (período mais próximo da actual dimensão da rede), os custos operativos aumentaram 5,3%”.
O BES salienta na apresentação das contas semestrais que “os níveis de liquidez e de solvabilidade mantêm-se confortáveis”, com o rácio “core Tier I” e “Tier I”, segundo o método padrão de Basileia II, a situarem-se em 5,7% e 6,6%, respectivamente.