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Lucro da REN recua 25,3% mas empresa melhora dividendo

O resultado líquido da Redes Energéticas Nacionais (REN) recuou 25,3% nos primeiros nove meses do ano, face ao período homólogo, para os 108, 1 milhões de euros, informou a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Ainda assim, a empresa liderada por José Penedos informou que vai melhorar o dividendo referente ao exercício deste ano.

28 de Outubro de 2008 às 17:20
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O resultado líquido da Redes Energéticas Nacionais (REN) recuou 25,3% nos primeiros nove meses do ano, face ao período homólogo, para os 108, 1 milhões de euros, informou a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Ainda assim, a empresa liderada por José Penedos informou que vai melhorar o dividendo referente ao exercício deste ano.

No documento enviado à CMVM, a empresa informa que a quebra nos lucros se ficou a dever à anulação em Julho do ano passado de uma “provisão de 40 milhões de euros relacionada com o processo litigioso relativo ao dividendo da Galp de 2005”.

Já o resultado líquido recorrente aumentou 10%, para os 75,5 milhões de euros, impulsionado por uma evolução positiva na vertente operacional e financeira.

No que respeita ao terceiro trimestre do ano, os lucros da REN desceram para os 25,3 milhões de euros, face aos 70,2 milhões registados no mesmo período do ano anterior.

A companhia salientou que “a situação financeira da REN é sólida, não havendo razões para alterar o plano de investimentos face à situação dos mercados financeiros” e garantiu que vai melhorar a remuneração aos accionistas, não adiantando porém o valor dessa melhoria.

Quanto à dívida líquida do grupo verificou-se uma diminuição de 14,7% face ao período homólogo, para os 1.646 milhões de euros, enquanto o EBITDA recorrente subiu 2,5% para os 245 milhões de euros.

Já o resultado financeiro registou uma melhoria de 16,5% para um saldo negativo de 47,2 milhões de euros, devido “à redução do valor médio da dívida em relação ao período homólogo, graças à regularização, em Abril de 2008, do défice tarifário, à renegociação de financiamentos durante a segunda metade de 2007, e ao aumento de proveitos financeiros ligados aos dividendos da REE e Enagás e a aplicações financeiras”.

No mesmo período o investimento da empresa aumentou 18%, para os 180 milhões de euros, dos quais 160 milhões se destinaram à área de electricidade e 20 milhões à área de gás natural.

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