Notícia
KuantoKusta assina carta aberta à Comissão Europeia contra favorecimento da Google
O comparador de preços KuantoKusta foi fundado em 2005, sendo um dos canais "mais influentes" do comércio eletrónico em Portugal e um dos principais em termos de comparação de preços.
17 de Outubro de 2022 às 14:28
A tecnológica KuantoKusta revelou esta segunda-feira ter-se juntado a outros 43 serviços de comparação de preços na Europa e assinado uma carta aberta à Comissão Europeia pedindo medidas contra o favorecimento da Google Shopping nas páginas de resultados de pesquisa.
A carta aberta surge na sequência da entrada em vigor da Lei dos Mercados Digitais, no início de outubro deste ano, e, através dela, a "coligação de empresas que operam em todo o Espaço Económico Europeu pretende alertar a Comissão Europeia para a necessidade de impor à Google a proibição de preferência do seu serviço Google Shopping dentro das páginas de resultados de pesquisa geral", esclarece o comparador de preços Kuantokusta em comunicado.
Além disso, esclarece que a carta aberta tem como objetivo "garantir transparência e isenção" na informação de pesquisa apresentada aos consumidores.
Em 2017, pela primeira vez, a Comissão Europeia impôs esta proibição, aquando da decisão sobre a concorrência do Google Search (Shopping). No entanto, até agora, a Google não implementou tal decisão, lamenta a empresa tecnológica.
A Lei dos Mercados Digitais contém agora uma proibição equivalente, "ainda mais explícita, para os motores de busca que incorporam serviços de pesquisa especializados", como o Google Shopping, nas suas páginas gerais de resultados de pesquisa.
Nesse sentido, a carta aberta incentiva a Comissão Europeia a "passar das palavras aos atos" e a fazer com que a aplicação da decisão sobre a proibição seja uma "prioridade máxima".
O KuantoKusta, que diz ser o único comparador de preços em Portugal a assinar a carta aberta, tem criticado a forma como o Google favorece o seu serviço de comparação Google Shopping.
O presidente executivo do KuantoKusta, Paulo Pimenta, citado no comunicado, considera que "o favorecimento das unidades comerciais da Google desvia a atenção dos utilizadores dos serviços de comparação mais relevantes, em benefício do serviço da Google".
E prossegue: "Uma vez que acreditamos nos benefícios de serviços de comparação genuínos e isentos para as decisões de compra dos consumidores, apelamos ao fim da posição dominante abusiva da Google no posicionamento do próprio serviço".
O comparador de preços KuantoKusta foi fundado em 2005, sendo um dos canais "mais influentes" do comércio eletrónico em Portugal e um dos principais em termos de comparação de preços.
Em 2016, o KuantoKusta desenvolveu o PriceBench, uma ferramenta especializada na recolha de dados, que contribui para que o lojista tenha uma gestão de preços mais inteligente.
No final de 2018, passa a ser também um 'marketplace', que tem como objetivo trazer "simplicidade e segurança" nas compras 'online' dos seus utilizadores, sendo que atualmente é um dos maiores 'marketplaces' portugueses.
Em 2020 cria a Kargo, uma plataforma de gestão inteligente de transportes que tem como objetivo revolucionar o envio de encomendas.
No ano seguinte, o KuantoKusta alcança as 70 milhões de visitas e mais de 2,5 milhões de produtos inseridos em 16 áreas diferentes, contando também com 1.300 lojas parceiras.
A carta aberta surge na sequência da entrada em vigor da Lei dos Mercados Digitais, no início de outubro deste ano, e, através dela, a "coligação de empresas que operam em todo o Espaço Económico Europeu pretende alertar a Comissão Europeia para a necessidade de impor à Google a proibição de preferência do seu serviço Google Shopping dentro das páginas de resultados de pesquisa geral", esclarece o comparador de preços Kuantokusta em comunicado.
Em 2017, pela primeira vez, a Comissão Europeia impôs esta proibição, aquando da decisão sobre a concorrência do Google Search (Shopping). No entanto, até agora, a Google não implementou tal decisão, lamenta a empresa tecnológica.
A Lei dos Mercados Digitais contém agora uma proibição equivalente, "ainda mais explícita, para os motores de busca que incorporam serviços de pesquisa especializados", como o Google Shopping, nas suas páginas gerais de resultados de pesquisa.
Nesse sentido, a carta aberta incentiva a Comissão Europeia a "passar das palavras aos atos" e a fazer com que a aplicação da decisão sobre a proibição seja uma "prioridade máxima".
O KuantoKusta, que diz ser o único comparador de preços em Portugal a assinar a carta aberta, tem criticado a forma como o Google favorece o seu serviço de comparação Google Shopping.
O presidente executivo do KuantoKusta, Paulo Pimenta, citado no comunicado, considera que "o favorecimento das unidades comerciais da Google desvia a atenção dos utilizadores dos serviços de comparação mais relevantes, em benefício do serviço da Google".
E prossegue: "Uma vez que acreditamos nos benefícios de serviços de comparação genuínos e isentos para as decisões de compra dos consumidores, apelamos ao fim da posição dominante abusiva da Google no posicionamento do próprio serviço".
O comparador de preços KuantoKusta foi fundado em 2005, sendo um dos canais "mais influentes" do comércio eletrónico em Portugal e um dos principais em termos de comparação de preços.
Em 2016, o KuantoKusta desenvolveu o PriceBench, uma ferramenta especializada na recolha de dados, que contribui para que o lojista tenha uma gestão de preços mais inteligente.
No final de 2018, passa a ser também um 'marketplace', que tem como objetivo trazer "simplicidade e segurança" nas compras 'online' dos seus utilizadores, sendo que atualmente é um dos maiores 'marketplaces' portugueses.
Em 2020 cria a Kargo, uma plataforma de gestão inteligente de transportes que tem como objetivo revolucionar o envio de encomendas.
No ano seguinte, o KuantoKusta alcança as 70 milhões de visitas e mais de 2,5 milhões de produtos inseridos em 16 áreas diferentes, contando também com 1.300 lojas parceiras.