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Jerónimo Martins lucra 32,5 milhões no trimestre e supera previsões

O grupo Jerónimo Martins consolidou resultados líquidos de 32,5 milhões de euros nos primeiros três meses deste ano, um aumento de 2%, divulgou hoje de manhã a companhia ao mercado. As vendas ascenderam a 1,6 mil milhões de euros, mais 6,7% que em igual período do ano passado.

06 de Maio de 2009 às 07:44
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O grupo Jerónimo Martins consolidou resultados líquidos de 32,5 milhões de euros nos primeiros três meses deste ano, um aumento de 2%, divulgou hoje de manhã a companhia ao mercado. As vendas ascenderam a 1,6 mil milhões de euros, mais 6,7% que em igual período do ano passado.

Em comunicado ao mercado, a administração da companhia fez saber que, entre Janeiro e Março deste ano, o desempenho operacional gerou um “crescimento de 2% do resultado líquido”, para 32,5 milhões de euros. Caso fossem incluídos resultados não recorrentes o crescimento seria de 38,1%, adianta a nota. Mesmo excluídos, contudo, os resultados superam a expectativa dos dez analistas consultados pela Reuters, que estimavam uma queda dos lucros de 21%.

Em termos de EBITDA, ou “cash flow” operacional, a companhia registou um crescimento de 9,6%, para 100,68 milhões de euros. A “uma taxa de câmbio constante”, já que 50% das receitas da JM são realizadas na Polónia, sujeita à desvalorização do zloty, o crescimento seria de 23,3%.

As vendas consolidadas foram de 1.605,1 milhões de euros, mais 6,7%, ou 20,3% excluindo o efeito cambial, explica a direcção no comunicado de hoje. A companhia recorda que durante os primeiros três meses do ano não beneficiaram do “tradicional pico de vendas da Páscoa no retalho alimentar, ao contrário do que sucedeu em 2008”.

O retalho português cresceu 11,2% em termos globais, para 612,16 milhões de euros; o retalho polaco avançou 32,3% em moeda local e 5,2% em euros, para 795,65 milhões de euros; e a actividade grossista, via Recheio, progrediu 5,2%, para 153,6 milhões de euros.

No total, as vendas “like for like” (o mesmo parque de lojas, sem contabilizar aberturas e encerramentos) registaram um aumento de 2% para o grupo, com a Biedronka a crescer 7,7%, o Pingo Doce a recuar 0,7% e o Recheio a subir 1,8%.

Na indústria a progressão foi de 3,4%, enquanto na área de representações o avanço foi de 1,2%.

As acções da Jerónimo Martins fecharam ontem a cair 3,3% para 4,255 euros.



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