Notícia
Inapa lucra 500 mil euros no terceiro trimestre
A distribuidora de papel Inapa registou resultados líquidos de 472 mil euros no terceiro trimestre do exercício, o que compara com um prejuízo de 9,3 milhões de euros em igual período de 2007 . As vendas cresceram 0,4%, para 784,7 milhões de euros.
A distribuidora de papel Inapa registou resultados líquidos de 472 mil euros no terceiro trimestre do exercício, o que compara com “um prejuízo de 9,3 milhões de euros em igual período de 2007”. As vendas cresceram 0,4%, para 784,7 milhões de euros.
Em comunicado ao mercado, a Inapa avançou que o “resultado líquido do exercício evidenciou uma melhoria de 9,8 milhões de euros” no terceiro trimestre de 2008. Contra os 472 mil euros positivos obtidos em finais de Setembro último, a distribuidora de papel obteve prejuízos de 9,3 milhões de euros nos três primeiros trimestres do ano transacto.
Em comunicado, a administração da companhia cujo maior accionista é o Estado português, através da “holding” Parpública, adianta que a evolução trimestral dos resultados líquidos “espelha a melhoria do desempenho operacional e uma melhoria política de gestão dos capitais empregues”.
No período os resultados operacionais (EBIT) melhoraram 26,1%, para 24,2 milhões de euros, tendo a margem face às vendas avançado de 2,5% para 3,1%.
O EBITDA, ou “cash-flow” operacional, recorrente cresceu 20,7%, para 29,1 milhões de euros, com a margem sobre as vendas a avançar 0,6 pontos percentuais, para 3,7%.
Em sentido contrário, os custos operacionais sofreram uma redução de 2,2%, para 123,1 milhões de euros, com as despesas associadas à gestão de pessoal a reduzir-se em 2,7%, para 57,4 milhões de euros.
A dívida remunerada líquida registou uma diminuição de 132 milhões de euros, para 313,8 milhões de euros no final do terceiro trimestre, “resultado do aumento de capital realizado no final de 2007, e da redução dos capitais circulantes em 12,4 milhões de euros”.
Quanto às vendas, a direcção da empresa reconhece que “pese embora a redução do volume de papel distribuído em 4,4%, para 732,4 mil toneladas” de papel, as vendas em valor aumentarem 0,4% para 784,7 milhões de euros.
Para o comportamento das receitas, as justificações são três: “melhora do ‘mix’ de vendas em 1,4 pontos percentuais”; aumento do preço médio de vendas em 2,4%, “fruto não só do aumento da venda de armazém”, mas também do “mix” de vendas; e crescimento de 131% das vendas de outros produtos, que atingiram 33,7 milhões de euros em 2008, esclarece o comunicado do grupo.
A empresa caracteriza o exercício corrente como tendo sido “marcado por uma conjuntura económica-financeira francamente desfavorável”, com combinação da subida taxas de juro a cruzar-se com a alta do preço de petróleo numa “crise financeira global sem precedentes”. Contexto este que “obrigou a Inapa a reformular a sua política comercial e financeira de forma a garantir o cumprimento das metas traçadas no Plano Estratégico Inapa 2010.
As perspectivas macroeconómicas representam “um desafio adicional para a Inapa”, que todavia está a desenvolver os mecanismos, as políticas e as acções” necessários para cumprir com o Plano Estratégico a que a actual equipa de gestão se comprometeu.
As acções da Inapa encerram hoje a ganhar 4,35%, para 0,48 cêntimos. Os resultados trimestrais foram apresentados após o fecho do mercado.
Em comunicado ao mercado, a Inapa avançou que o “resultado líquido do exercício evidenciou uma melhoria de 9,8 milhões de euros” no terceiro trimestre de 2008. Contra os 472 mil euros positivos obtidos em finais de Setembro último, a distribuidora de papel obteve prejuízos de 9,3 milhões de euros nos três primeiros trimestres do ano transacto.
No período os resultados operacionais (EBIT) melhoraram 26,1%, para 24,2 milhões de euros, tendo a margem face às vendas avançado de 2,5% para 3,1%.
O EBITDA, ou “cash-flow” operacional, recorrente cresceu 20,7%, para 29,1 milhões de euros, com a margem sobre as vendas a avançar 0,6 pontos percentuais, para 3,7%.
Em sentido contrário, os custos operacionais sofreram uma redução de 2,2%, para 123,1 milhões de euros, com as despesas associadas à gestão de pessoal a reduzir-se em 2,7%, para 57,4 milhões de euros.
A dívida remunerada líquida registou uma diminuição de 132 milhões de euros, para 313,8 milhões de euros no final do terceiro trimestre, “resultado do aumento de capital realizado no final de 2007, e da redução dos capitais circulantes em 12,4 milhões de euros”.
Quanto às vendas, a direcção da empresa reconhece que “pese embora a redução do volume de papel distribuído em 4,4%, para 732,4 mil toneladas” de papel, as vendas em valor aumentarem 0,4% para 784,7 milhões de euros.
Para o comportamento das receitas, as justificações são três: “melhora do ‘mix’ de vendas em 1,4 pontos percentuais”; aumento do preço médio de vendas em 2,4%, “fruto não só do aumento da venda de armazém”, mas também do “mix” de vendas; e crescimento de 131% das vendas de outros produtos, que atingiram 33,7 milhões de euros em 2008, esclarece o comunicado do grupo.
A empresa caracteriza o exercício corrente como tendo sido “marcado por uma conjuntura económica-financeira francamente desfavorável”, com combinação da subida taxas de juro a cruzar-se com a alta do preço de petróleo numa “crise financeira global sem precedentes”. Contexto este que “obrigou a Inapa a reformular a sua política comercial e financeira de forma a garantir o cumprimento das metas traçadas no Plano Estratégico Inapa 2010.
As perspectivas macroeconómicas representam “um desafio adicional para a Inapa”, que todavia está a desenvolver os mecanismos, as políticas e as acções” necessários para cumprir com o Plano Estratégico a que a actual equipa de gestão se comprometeu.
As acções da Inapa encerram hoje a ganhar 4,35%, para 0,48 cêntimos. Os resultados trimestrais foram apresentados após o fecho do mercado.