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Inapa: Ministro da Economia diz que é preciso "proteger dinheiro dos contribuintes"
Pedro Reis sublinhou ainda que o tema está neste momento nas mãos de Joaquim MIranda Sarmento. "O senhor ministro das Finanças está a companhar o tema em proximidade", garantiu.
"De cada vez que se toma decisões em relação à reestruturação de empresas e apoio a empresas, é muito importante proteger o dinheiro dos contribuintes. Muitas vez é mais fácil clamar por apoios públicos, mas muitas vezes também é preciso, pelo interesse público, avaliar bem onde é que esses apoios públicos estão. E mais não direi", afirmou o governante.
Pedro Reis sublinhou ainda que o tema está neste momento nas mãos de Joaquim Miranda Sarmento. "O senhor ministro das Finanças está a acompanhar o tema em proximidade".
As palavras do ministro da Economia surgiram depois de a Parpública ter já anunciado que não vai dar à Inapa os financiamentos pedidos e que irá acompanhar a insolvência da empresa, já anunciada.
No domingo à noite, a Inapa anunciou a sua insolvência por falta de fundos. A empresa disse que envidou "todos os esforços atempadamente" junto de credores e acionistas, em particular do maior acionista, a empresa pública Parpública, para evitar a insolvência da subsidiária alemã mas que sem isso se apresentará à insolvência nos próximos dias.
Em resposta à Lusa, o Ministério das Finanças disse que só soube da "situação crítica" em que estava a Inapa em 11 de julho (aquando da suspensão das ações) e que foi aí que convocou a Parpública, que explicou que a Inapa tinha pedido uma injeção de 12 milhões de euros para necessidades de tesouraria imediatas na operação na Alemanha quando já tinha um pedido de 15 milhões de euros para reestruturação.
Perante essas informações, foram pedidos pareceres à Parpública, à Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) e à Unidade Técnica de Acompanhamento e Monitorização do Setor Público Empresarial (UTAM), afirmando as Finanças que as três entidades concluíram que "a proposta não reunia condições sólidas, nem demonstrava a viabilidade económica e financeira que garantisse o ressarcimento do Estado".