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Governo volta a ponderar venda da TAP em bolsa

Hipótese volta a ser equacionada pelo Governo, que no início do ano pediu aos assessores uma actualização financeira do valor da transportadora aérea.

11 de Fevereiro de 2014 às 09:27
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O Citibank, o Barclays Capital, o BESI e o Crédit Suisse foram mandatados pelo Executivo para estudarem a possibilidade de realizar um aumento de capital da empresa através da dispersão em bolsa, noticia esta terça-feira o jornal "Público", que escreve ainda que esta indicação terá sido articulada entre os Ministérios das Finanças e da Economia.

 

Este modelo já tinha sido analisado – e descartado – no ano passado, mas a tutela quererá testar todas as possibilidades, como recorrer ao mercado de capitais, antes de tomar uma decisão definitiva sobre a venda da companhia, cujo tráfego aumentou 9% em Janeiro.

 

Este pedido foi feito aos assessores que estão a apoiar o Estado na privatização da TAP no início do ano, na mesma altura em que pediram para actualizar a avaliação financeira da transportadora aérea. O seu presidente, Fernando Pinto, defendeu há dias num jornal brasileiro que a companhia continua "atractiva", mas admitiu que "talvez não seja o melhor momento" para avançar com o processo de alienação da empresa.

 

Segundo o "Público", no seio do Governo não há consenso sobre o modelo de privatização a adoptar e a venda directa não é um cenário do agrado de todos. Os defensores da solução de recorrer ao mercado de capitais lembram a operação recente de alienação de 70% dos CTT em bolsa e também o fracasso da primeira tentativa de venda da TAP em Dezembro de 2012.

 

O presidente do grupo Synergy, Gérman Efromovich, que nessa altura viu rejeitada a proposta para comprar a empresa, referiu em Janeiro que irá olhar para o processo de venda que for lançado em Portugal, assim que ele ocorra. No entanto, não afastou também a possibilidade de ter uma operação de raiz na Europa com a marca Avianca. "Com a análise que fizemos, seria muito mais barato começar uma nova companhia, devido à dívida [da TAP] e ao risco envolvido", apontou.

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