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Galp Energia avança para a compra da rede Shell em Espanha

A Galp Energia apresentou hoje uma oferta num valor abaixo dos 400 milhões de euros para a compra da rede de postos de combustível da Shell em Espanha. A proposta da Galp Energia visa a compra das estações de serviço no território continental de Espanha e

30 de Junho de 2004 às 20:38
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A Galp Energia apresentou hoje uma oferta num valor abaixo dos 400 milhões de euros para a compra da rede de postos de combustível da Shell em Espanha. A proposta da Galp Energia visa a compra das estações de serviço no território continental de Espanha e de 5% do negócio de gás da Shell (da empresa CLH), noticiou a agência Lusa.

A Galp Energia não concorre sozinha, existindo mais de dois candidatos à compra da rede da Shell em Espanha.

O processo tem sido «muito competitivo» e são «mais de dois» os candidatos à compra da rede em Espanha, apesar da italiana Eni ter desistido do processo, afirmou fonte da Shell em Portugal.

Um dos candidatos confirmados pela Lusa é a petrolífera espanhola Cepsa. Fonte oficial da Cepsa afirmou que a petrolífera apresentou uma proposta de compra para a rede Shell em Espanha, Canárias, Ceuta e Melila.

A Shell Internacional confirma também a existência de «vários candidatos», sem os revelar, e adianta que a venda deverá estar concluída dentro de «alguns meses».

Na corrida poderão ainda estar a Erg, principal grupo independente italiano a operar no sector da energia e do petróleo, e a Disa, segundo fontes do sector.

A Cepsa e a Disa terão sido dois dos candidatos «repescados» depois da empresa ter dividido as suas actividades entre as que se localizam no território continental e as localizadas nas Canárias, Ceuta e Melila, de modo a facilitar as opções de compra.

O prazo de entrega das propostas finais para a compra da rede da 324 postos de abastecimento da Shell em Espanha terminava hoje.

Se a Galp vencer a corrida, poderá praticamente duplicar no retalho a sua quota de mercado em Espanha, dos actuais 4 para 7%.

A Shell tinha afirmado que pretendia vender apenas a rede de retalho em Espanha, deixando de fora os gases derivados de petróleo, os lubrificantes e combustíveis para utilização marítima e aviação, o gás natural e o negócio de distribuição de energia eléctrica.

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