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Fusões & Aquisições na Europa ultrapassam Estados Unidos

Pela primeira vez este ano o mercado europeu «ultrapassou» os Estados Unidos em termos de montantes de Fusões & Aquisições (F&A), segundo um estudo efectuado pela Salomon Smith Barney. No mesmo...

25 de Outubro de 1999 às 13:31
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Pela primeira vez este ano o mercado europeu «ultrapassou» os Estados Unidos em termos de montantes de Fusões & Aquisições (F&A), segundo um estudo efectuado pela Salomon Smith Barney. No mesmo documento a instituição adianta que as (F&A), na Europa, têm crescido a um ritmo bastante elevado nos últimos anos, alcançado em 1999 um valor de 1,26 biliões de euros (252 mil milhões de contos), ou seja 20% do total da capitalização bolsista do mercado europeu.

O sector da banca que tem um peso de 15% na Europa foi o mais activo ao nível da consolidação representando 20% do total de (F&A). A consolidação interna arrancou cedo em alguns países da Europa e agora a nova fase passa por uma expansão transeuropeia, que é o que acontece na Alemanha e em alguns países Escandinavos. Aliás este é, segundo o mesmo estudo, o sector que se encontra na melhor posição para liderar as consolidações na Europa e para chefiar uma bolsa pan-europeia.

As telecomunicações em termos de F&A até 1999 davam mostras de muito pouca actividade. Contudo, não se prevê que o sector permaneça estável, tal como nos Estados Unidos, para a Europa é esperado um forte crescimento ao nível da consolidação neste sector, como aconteceu recentemente com a oferta de compra da Manesmann sobre a Orange. Outro dos sectores, onde se prevê uma maior actividade a este nível é o comércio de retalho e a indústria automóvel.

A França e a Itália com um crescimento rápido, este ano, lideram ao nível da consolidação interna. O que é justificado porque outros países como a Alemanha se dedicaram mais ao crescimento externo em particular no sector da banca.

O que se encontra em vias de mudar nos próximos três anos é a dinâmica que existe por detrás dos negócios das F&A, isto é, aumenta a possibilidade de realizar-se mais negócios de «cross-border», onde o benefício imediato dos accionistas é menos visível. No entanto, a Salomon Smith Barney prevê que o sector da banca e das telecomunicações continuará bastante activo em termos de F&A e a agressividade em termos de consolidação externa será muito maior, por parte da Alemanha. Contudo, a Salomon Smith Barney adverte para o facto de preferir os processos de consolidação domésticos, uma vez que as sinergias e os benefícios para os accionistas são visíveis de uma forma mais fácil.

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