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Fernando de Almeida Santos: "Foi um erro adjudicar 70% de obras públicas a espanhóis"
O novo bastonário da Ordem dos Engenheiros defende que os cadernos de encargos das grandes obras devem privilegiar a estratégia nacional. A entrega, em 2020, da maioria dos trabalhos a empresas estrangeiras fez o país perder riqueza, afirma.
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O recém-eleito bastonário da Ordem dos Engenheiros alerta que Portugal está hoje a formar 250 engenheiros civis por ano, o que em condições normais cobre apenas metade das necessidades. Com o arranque dos investimentos do PRR e PNI 2030, que vão representar em média 5 mil milhões de euros por ano, diz, Portugal tem "um grandessíssimo problema".
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