Notícia
Estado tenta recuperar mais de 100 milhões à falida Qimonda
O Estado português constituiu-se credor de 134 milhões de euros junto da Qimonda AG, a "casa-mãe" da Qimonda Portugal e que se encontra em processo de liquidação. "Estamos a reclamar tudo", adiantou ao Negócios Basílio Horta, presidente da AICEP, referindo-se à soma dos incentivos financeiros e fiscais atribuídos à subsidiária portuguesa do grupo alemão.
O Estado português constituiu-se credor de 134 milhões de euros junto da Qimonda AG, a "casa-mãe" da Qimonda Portugal e que se encontra em processo de liquidação. "Estamos a reclamar tudo", adiantou ao Negócios Basílio Horta, presidente da AICEP, referindo-se à soma dos incentivos financeiros e fiscais atribuídos à subsidiária portuguesa do grupo alemão.
Sem querer para já admitir as reduzidas chances de o Estado conseguir recuperar o montante em questão, confirmou que a Nanium, empresa sucessora da Qimonda Portugal, nasce apenas com o compromisso de pagar os subsídios reembolsáveis atribuídos à sua antecessora.
Morreu a Qimonda Portugal, viva a Nanium. Com a aprovação do plano final de insolvência da antiga maior exportadora portuguesa, ontem validado por 99,82% dos credores, nascerá até ao final do ano uma nova empresa. “A Qimonda Portugal desapareceu do mundo jurídico e económico e espero que a Nanium prossiga na sendo do sucesso, para a recuperação do País e sobretudo do Norte, em prol dos superiores interesses da Nação”, declarou o juiz Sá Couto, no final da assembleia de credores, a qual, à falta de espaço nas instalações judiciais, decorreu no Colégio de Gaia.
“Estamos muito felizes com este passo, que nos vai permitir uma nova vida”, afirmou, em exclusivo ao Negócios, Armando Tavares, CEO da Qimonda Portugal e que vai manter o mesmo cargo à frente da Nanium. Ao seu lado, no conselho de administração executivo, manter-se-á Paulo Queiroz.
Sem querer para já admitir as reduzidas chances de o Estado conseguir recuperar o montante em questão, confirmou que a Nanium, empresa sucessora da Qimonda Portugal, nasce apenas com o compromisso de pagar os subsídios reembolsáveis atribuídos à sua antecessora.
“Estamos muito felizes com este passo, que nos vai permitir uma nova vida”, afirmou, em exclusivo ao Negócios, Armando Tavares, CEO da Qimonda Portugal e que vai manter o mesmo cargo à frente da Nanium. Ao seu lado, no conselho de administração executivo, manter-se-á Paulo Queiroz.