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EPUL reduz endividamento bancário em 6% num ano

A EPUL (Empresa Pública de Urbanização de Lisboa) reduziu 6% do seu endividamento entre 2009 e 2010, em cerca de 5,7 milhões de euros, segundo dados que a empresa disponibilizou à Agência Lusa.

EPUL reduz endividamento bancário em 6% num ano
23 de Janeiro de 2012 às 11:59
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Os números da EPUL indicam que o seu endividamento bancário representava cerca de 95,6 milhões de euros em 2009. Um ano depois, a dívida da empresa à banca fixou-se em cerca de 89,9 milhões. Esta redução de cerca de 5,7 milhões representa uma quebra na dívida 6%.

Por outro lado, os resultados líquidos da empresa, que em 2009 representavam cerca de 205 mil euros, no ano passado situaram-se em cerca de 5,1 milhões. O volume de negócios da empresa que duplicou, passando de 32,9 milhões em 2009 para 66 milhões no ano passado.

Já no que diz respeito aos capitais próprios, que em 2009 representavam cerca de 12,5 milhões de euros negativos, em 2010 fixaram-se em cerca de 13,7 milhões positivos.

Entre 2009 e 2010, a EPUL deixou de apresentar resultados operacionais negativos de cerca de 4,5 milhões, passando a demonstrar resultados operacionais positivos de cerca de 9,7 milhões.

Também o 'Cash-Flow Operacional', (também conhecido como EBITDA, ou seja, os lucros antes de impostos, taxas, depreciações e amortizações) deixa de ser negativo entre estes dois anos: em 2009 fixava-se nos 3,8 milhões negativos, passando para os 10,5 milhões positivos no ano seguinte.

A EPUL explica que alcançou estes números depois de ter deixado instalações onde pagava "uma renda anual de cerca de 800 mil euros", passando para instalações "que integram o seu ativo imobilizado", da redução do salário dos administradores em 5% e da redução da frota automóvel de 31 para 14 viaturas.

Além disso, a empresa municipal reduziu para metade o 'plafond' de comunicações móveis atribuídos, suspendeu o "desenvolvimento dos empreendimentos e programas com resultados económicos negativos" e manteve como endividamento "os montantes diretamente ligados a investimentos a recuperar".

A Câmara de Lisboa está a estudar a fusão da EPUL com a Sociedade de Reabilitação Urbana Ocidental (SRU) e com a empresa de gestão da habitação municipal, a Gebalis.

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