Notícia
Efacec pode ser vendida a dois compradores separadamente
O Governo selecionou cinco candidatos para a segunda fase, mas só dois fizeram essas propostas vinculativas: a DST e a Sodécia e ambas implicariam garantias de Estado.
Negócios
24 de Agosto de 2021 às 08:30
A reprivatização da Efacec pode avançar para uma terceira fase na qual serão analisadas as duas propostas vinculativas que foram apresentadas, segundo noticia esta terça-feira o Eco. O Governo selecionou cinco candidatos para a segunda fase, como tinha avançado o Negócios, mas só dois fizeram essas propostas vinculativas: a DST e a Sodécia. Ambas implicariam garantias de Estado.
O prazo para apresentar propostas vinculativas para a reprivatização da Efacec foi fechado a 19 de julho e está agora sob análise. O Governo admite, segundo o jornal online, uma negociação em simultâneo com a DST e com a Sodécia, o que poderá levar à divisão da Efacec em duas. Em relação aos restantes três candidatos (o chinês Chint Group Corporation, a egípsia Elsewedy Electric, e a espanhola Iberdrola) desistiram devido à degradação da situação financeira da companhia e perspetivas económicas crescentemente difíceis.
Além do projeto industrial e estratégico para a Efacec, será ponto de avaliação a proposta para a capitalização da empresa que se viu em maus lençóis depois do Luanda Leaks, que determinou o arresto de bens da empresária angolana Isabel dos Santos, que detinha 71,73% da Efacec. E foi essa a posição nacionalizada pelo Governo português. Conforme noticiou o Negócios, e no decurso da nacionalização, as avaliações feitas concluíram que não haverá lugar ao pagamento de qualquer indemnização à empresária, nem aos bancos credores.
O prazo para apresentar propostas vinculativas para a reprivatização da Efacec foi fechado a 19 de julho e está agora sob análise. O Governo admite, segundo o jornal online, uma negociação em simultâneo com a DST e com a Sodécia, o que poderá levar à divisão da Efacec em duas. Em relação aos restantes três candidatos (o chinês Chint Group Corporation, a egípsia Elsewedy Electric, e a espanhola Iberdrola) desistiram devido à degradação da situação financeira da companhia e perspetivas económicas crescentemente difíceis.