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EDP quer paridade na administração da Hidrocantábrico

A Electricidade de Portugal (EDP), que actualmente mantém conversações com a Ferroatlántica para a gestão da Hidroeléctrica del Cantábrico, pretende obter paridade no conselho de administração da eléctrica asturiana, juntamente com a Cajastur.

24 de Abril de 2001 às 09:35
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A Electricidade de Portugal (EDP), que actualmente mantém conversações com a Ferroatlántica para a gestão da Hidroeléctrica del Cantábrico, pretende obter paridade no conselho de administração da eléctrica asturiana, juntamente com a Cajastur, noticiou hoje o «Cinco Dias».

As pretensões da EDP contam com a oposição do Grupo Villar Mir, actual detentor de 100% do capital da Ferroatlántica, enquanto a alemã EnBW, que tem uma opção de compra de 50% daquela empresa, já se mostrou receptiva a partilhar a gestão ou a alienar acções da Hidrocantábrio à eléctrica nacional.

A Ferroatlántica garantiu cerca de 59,66% do capital da Hidrocantábrico através do lançamento de uma oferta pública de aquisição (OPA) ao preço de 27,30 euros (5.473 escudos), com a EDP e a Cajastur e deterem conjuntamente uma participação de 35% na empresa.

Os estatutos da Hidrocantábrico impedem que sejam exercidos os direitos de voto sobre mais de 10% do capital, sendo necessária uma maioria de 75% dos votos em assembleia geral (AG) de accionistas para ultrapassar esta regra, pelo que a posição da EDP pode funcionar como uma força de bloqueio na gestão da empresa.

O mesmo jornal referiu ainda que as duas partes pretendem chegar a um entendimento antes da próxima AG da Hidrocantábrico, que se realiza a 17 de Maio, e que a EDP pretende garantir a gestão do negócio de geração de energia eléctrica da empresa.

Fonte oficial da EDP afirmou na semana passada ao Canal de Negócios que a eléctrica nacional «não acredita» na divisão da gestão operacional da Hidrocantábrico, admitindo, no entanto, a partilha da gestão operacional como um todo.

A EDP encerrou ontem a cotar nos 3,05 euros (611 escudos), a perder 0,97%.

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