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EDP admite partilha de controlo operacional da Hidrocantábrico (actualização)

A EDP reafirmou a sua intenção de ganhar o controlo operacional da Hidrocantábrico, admitindo no entanto uma partilha a esse nível com a Ferroatlántica, revelou Francisco Sánchez em declarações aos jornalistas.

18 de Abril de 2001 às 14:17
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A EDP reafirmou a sua intenção de ganhar o controlo operacional da Hidrocantábrico, admitindo no entanto uma partilha a esse nível com a Ferroatlántica, revelou Francisco Sánchez em declarações aos jornalistas.

«A EDP quer controlo operacional, mas pode partilhá-lo em circunstâncias que venham a ser definidas. O que (a EDP) tem que ter é um papel decisivo no seu mercado ibérico», disse Francisco Sanchéz, num encontro com jornalistas em Castelo de Bode, na celebração do 25º aniversário da EDP.

A Ferroatlántica garantiu a aquisição de 59,66% do capital da quarta eléctrica espanhola, ao oferecer 27,30 euros (5.473 escudos) por cada acção da companhia asturiana, contra os 24 euros (4.811 escudos) propostos pela EDP e Cajastur.

Apesar de ter avançado com uma OPA a um preço inferior, a EDP assegurou cerca de 35% do capital da eléctrica asturiana, devido à participação de 15% controlada pela Cajastur e a um acordo com a norte-americana TXU, que detinha anteriormente uma participação de 19,2% no capital da Hidrocantábrico.

No mercado ibérico a EDP quer assegurar um controlo operacional das empresas em que participa, linha estratégica que não é seguida noutros mercados onde está presente. No Brasil a EDP realiza alianças para controlar diversas empresas.

«É mesmo isto que queremos. Uma palavra importante no controlo operacional da Hidrocantábrico. Essa palavra final só vai resultar das negociações», acrescentou.

Negociações com Ferroatlántica iniciam para a semana

«Num horizonte de tempo previsível, no inicio da próxima semana, certamente haverá alguns contactos», disse o presidente da EDP, comentando as negociações que terá de fazer com a espanhola Ferroatlántica.

Fonte oficial da Ferroatlántica afirmou ontem ao Canal de Negócios que a empresa iria aguardar pela liquidação da sua oferta pública de aquisição (OPA), que «deverá decorrer ainda esta semana», para depois iniciar as negociações com os restantes accionistas da Hidrocantábrico.

Os estatutos da Hidrocantábrico impedem que sejam exercidos os direitos de voto sobre mais de 10% do capital da empresa, sendo necessária uma maioria de 75% dos votos em assembleia geral (AG) de accionistas para efectuar esta regra, pelo que a posição da EDP pode funcionar como uma força de bloqueio.

A EDP perdia 0,62% para os 3,23 euros (647 escudos).

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