Notícia
Dona da Conforama vê "buraco" nas contas crescer. Acções tocam mínimos históricos
A Steinhoff, dona da Conforama, esperava encontrar um buraco de 6 mil milhões de euros nas contas da subsidiária. Agora, admite perdas superiores e assusta os investidores, que levam os títulos para mínimos históricos em bolsa.
A Steinhoff Internacional, a gigante retalhista sul-africana, já recebeu os primeiros resultados da investigação à subsidiária Conforama, e as notícias não são animadoras. O buraco nas contas, que se estimava ser de 6 mil milhões de euros, tem afinal ainda maiores dimensões, informou a empresa esta quinta-feira, 10 de Maio, segundo a Bloomberg.
Feitas as revelações, os títulos da Steinhoff já chegaram a afundar 8,22% em bolsa, caindo para o mínimo histórico de 11,5 cêntimos e mantendo-se em terreno negativo. Desde o início do ano, o valor da dona da Conforama já afundou 62,05%.
Os custos para a Steinhoff com o escândalo da Conforama podem não ficar por aqui, com a empresa sul africana a enfrentar vários processos em tribunal. O antigo chairman, Christo Wiese, interpôs um processo de 4,8 mil milhões de dólares, enquanto o empresário GT Ferreira põe a fasquia nos 100 milhões de euros. Uma retalhista de sapatos que foi comprada pela Steinhoff em 2016 reclama 120 milhões de euros.
A próxima fase da investigação, que está a ser levada a cabo pelos auditores da PwC,vai focar-se nos altos cargos envolvidos no escândalo. Um dos nomes será o de Markus Jooste, o CEO que liderava a Conforama até Dezembro de 2017, quando foram assumidas as discrepâncias nas contas.
Feitas as revelações, os títulos da Steinhoff já chegaram a afundar 8,22% em bolsa, caindo para o mínimo histórico de 11,5 cêntimos e mantendo-se em terreno negativo. Desde o início do ano, o valor da dona da Conforama já afundou 62,05%.
A próxima fase da investigação, que está a ser levada a cabo pelos auditores da PwC,vai focar-se nos altos cargos envolvidos no escândalo. Um dos nomes será o de Markus Jooste, o CEO que liderava a Conforama até Dezembro de 2017, quando foram assumidas as discrepâncias nas contas.