Notícia
Dificuldades financeiras impedem o crescimento do empreendedorismo em Portugal
A situação económica incerta e o receio de falhar são entraves à criação do próprio emprego, em Portugal, de acordo com o Relatório Europeu de Empreendedorismo 2012.
21 de Novembro de 2012 às 18:49
Ao analisar o mercado nacional, o Estudo Europeu de Empreendedorismo 2012, realizado pela Amway Europa, conclui que “praticamente dois terços (64%) dos inquiridos concorda que a falta de capital inicial é o maior impedimento para a actividade empresarial (a média europeia é um pouco mais baixa, com 57%)”.
O estudo refere ainda que “o medo de não se ser bem sucedido, teve um resultado curioso, a média europeia (35%) é um pouco maior que a resposta dos portugueses, o que se poderá concluir que não ‘temos’ assim tanto medo de arriscar, os portugueses têm apenas menos meios e capital para o fazer”.
Ao detalhe, o estudo relative a Portugal refere que a população alentejana é a que está mais predisposta para criar o seu próprio negócio (48% de respostas positivas, a maior percentagem registada a nível nacional). E, por faixa etária, 76% dos jovens adultos, abaixo dos 30 anos, são os que se mostram mais propensos a empreender A atitude dos portugueses face ao empreendedorismo é positiva, segundo a mesma análise, situando portugal na 10ª posição do ranking europeu de 16 países.
“Para os portugueses, as maiores razões para se tornarem empresários foram o facto de serem independentes de uma entidade patronal, com 38%, a realização pessoal e hipótese de realizarem as suas próprias ideias, com 29%, seguida à possibilidade concreta de ter uma segunda fonte de rendimento, com um registo de 26%.”, acrescenta a mesma fonte.
Quanto ao futuro, “o desenvolvimento do Empreendedorismo em Portugal teve uma resposta positiva pela maioria dos entrevistados, 74% das pessoas acredita que em dez anos, será tão ou mais importante que atualmente. A média europeia registada foi de 78%”.
O estudo envolveu 18 mil participantes e pela primeira vez inclui Portugal. O Relatório Europeu de Empreendedorismo foi promovido pela Amway Europa, com o apoio do LMU Entrepreneurship Center, da Universidade Ludwig Maximilians de Munique e, com o apoio do instituto GfK Research de Nuremberga. Em Portugal, o estudo decorreu nos meses de verão e, envolveu entrevistas telefónicas e contactos one-to-one, junto de jovens e jovens adultos, maiores de 18 anos.
O estudo refere ainda que “o medo de não se ser bem sucedido, teve um resultado curioso, a média europeia (35%) é um pouco maior que a resposta dos portugueses, o que se poderá concluir que não ‘temos’ assim tanto medo de arriscar, os portugueses têm apenas menos meios e capital para o fazer”.
“Para os portugueses, as maiores razões para se tornarem empresários foram o facto de serem independentes de uma entidade patronal, com 38%, a realização pessoal e hipótese de realizarem as suas próprias ideias, com 29%, seguida à possibilidade concreta de ter uma segunda fonte de rendimento, com um registo de 26%.”, acrescenta a mesma fonte.
Quanto ao futuro, “o desenvolvimento do Empreendedorismo em Portugal teve uma resposta positiva pela maioria dos entrevistados, 74% das pessoas acredita que em dez anos, será tão ou mais importante que atualmente. A média europeia registada foi de 78%”.
O estudo envolveu 18 mil participantes e pela primeira vez inclui Portugal. O Relatório Europeu de Empreendedorismo foi promovido pela Amway Europa, com o apoio do LMU Entrepreneurship Center, da Universidade Ludwig Maximilians de Munique e, com o apoio do instituto GfK Research de Nuremberga. Em Portugal, o estudo decorreu nos meses de verão e, envolveu entrevistas telefónicas e contactos one-to-one, junto de jovens e jovens adultos, maiores de 18 anos.