Notícia
Despedida das férias sem retorno ao trabalho
Por carta, mudança das fechaduras das empresas, ou até via SMS, vale tudo para despedir trabalhadores em férias e fechar fábricas.
Bruscamente no Verão passado, os 984 trabalhadores da Rohde, até então a maior empregadora do sector do calçado em Portugal, foram de férias com a suspeita de que não voltariam a laborar. Assim foi. A fábrica de capitais alemães entrou em insolvência, tendo os seus operários, únicos credores da empresa, aprovado em Maio o encerramento definitivo da empresa e a respectiva liquidação dos activos.
"Há sempre uma empresa ou outra que, no regresso de férias, não reabre. Mas estamos a notar que este ano não está a acontecer tanto como nos anos anteriores", admitiu Fernanda Moreira, do Sindicato do Calçado de Aveiro e Coimbra, ao Negócios . No sector e área geográfica que coordena, a sindicalista só teve até agora conhecimento do caso da Pinhosil, de Arouca, cujo patrão aproveitou as férias para anunciar o fecho da fábrica e o despedimento do pessoal através de SMS enviado às suas 18 trabalhadoras.
"Mas atenção que há ainda um conjunto grande de empresas que tem marcada a sua reabertura para a próxima segunda-feira [hoje]", ressalvou a mesma dirigente sindical.
"Há sempre uma empresa ou outra que, no regresso de férias, não reabre. Mas estamos a notar que este ano não está a acontecer tanto como nos anos anteriores", admitiu Fernanda Moreira, do Sindicato do Calçado de Aveiro e Coimbra, ao Negócios . No sector e área geográfica que coordena, a sindicalista só teve até agora conhecimento do caso da Pinhosil, de Arouca, cujo patrão aproveitou as férias para anunciar o fecho da fábrica e o despedimento do pessoal através de SMS enviado às suas 18 trabalhadoras.