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Depois da tempestade financeira regressam as compras milionárias

Warren Buffett voltou a comprar as acções da Johnson & Johnson que tinha vendido durante a crise financeira a diversos fundos de investimento e adquiriu uma participação na Fiserv. O multimilionário "mostra" assim ao mercado que a Berkshire Hathaway deixou de ter problemas de liquidez.

17 de Agosto de 2010 às 16:17
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A "holding" de Buffett voltou a aumentar a sua participação na Johnson & Johnson, detendo agora 41,3 milhões de acções. Em 2008, o multimilionário vendeu parte desta participação e investiu 14,5 mil milhões de dólares em activos da Goldman Sachs, General Electric e da Wrigley.

A sua participação na Johnson & Johnson está avaliada em 2,4 mil milhões de dólares. Já a participação na fornecedora de serviços de comércio electrónico Fiserv, após o multimilionário ter adquirido 4,4 milhões de acções, está avaliada em 220 milhões de dólares.

Buffett começa agora a recuperar alguma da liquidez perdida durante o pico da crise financeira. Se em Dezembro de 2007 a liquidez da Berkshire Hathaway era de 44,3 mil milhões de dólares, um ano mais tarde este valor tinha caído para quase metade, 25,5 mil milhões de dólares.

No final do primeiro semestre deste ano, a "holding" tinha uma liquidez de 28 mil milhões de dólares. Três meses antes, e depois da Buffett ter realizado a maior aquisição da sua carreira (a companhia de caminhos de ferro Burlington Northern Santa Fe), a liquidez estava nos 25,7 mil milhões de dólares.

A "holding" de Buffett tem participações em diversas empresas. A maior de todas é na Coca-Cola, que está, actualmente, avaliada em 11 mil milhões de dólares. Buffett é o principal accionista da Kraft, da American Express e do Wells Fargo.

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