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Cooper-Standard abre processo de falência para se proteger dos credores

A fabricante norte-americana de componentes automóveis Cooper-Standard Holdings pediu hoje protecção contra credores ao abrigo do Capítulo 11 da Lei de Falências, afirmando que não conseguirá honrar o pagamento das suas dívidas enquanto as vendas de automóveis estiverem em queda nos Estados Unidos.

03 de Agosto de 2009 às 17:47
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A fabricante norte-americana de componentes automóveis Cooper-Standard Holdings pediu hoje protecção contra credores ao abrigo do Capítulo 11 da Lei de Falências, afirmando que não conseguirá honrar o pagamento das suas dívidas enquanto as vendas de automóveis estiverem em queda nos Estados Unidos.

A notícia é avançada pela imprensa do outro lado do Atlântico, citando a empresa, que diz ter dívidas de quase 1,18 mil milhões de dólares e que sublinha que esta decisão é “voluntária”.

“Em resultado de uma severa contracção no sector automóvel e da consequente queda nos volumes de produção, a empresa está sobre-alavancada”, refere a Cooper-Standard no seu pedido de entrada em falência, citada pela Reuters.

A empresa, que é uma das principais fornecedoras da Ford – única das três grandes fabricantes automóveis dos EUA que não teve de pedir falência para se reestruturar e que hoje anunciou um aumento das suas vendas mensais pela primeira vez desde 2007 – é detida pelo Goldman Sachs e pela “private equity” Cypress Group.

Em inícios deste ano, a empresa tinha já anunciado cortes de empregos e mudanças a nível operacional, mas a agência de notação financeira Standard & Poor’s advertiu que a fornecedora de componentes automóveis poderia estar a caminhar para a falência, salienta o “The Wall Street Journal”.

A Cooper-Standard Holdings é a casa-mãe da Cooper-Standard Automotive, que é também fornecedora da General Motors, Toyota Motor e Daimler, segundo a Associated Press.

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