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Compra da rede portuguesa da Shell aprovada pela Comissão Europeia

A Comissão Europeia aprovou hoje o negócio de compra da rede portuguesa da Shell por parte da Repsol, por considerar que a operação não vai distorcer a concorrência no sector em Portugal, pois a empresa espanhola vai ter a concorrência da Galp, da BP, da

14 de Setembro de 2004 às 09:55
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A Comissão Europeia aprovou hoje o negócio de compra da rede portuguesa da Shell por parte da Repsol, por considerar que a operação não vai distorcer a concorrência no sector em Portugal, pois a empresa espanhola vai ter a concorrência da Galp, da BP, da Cepsa, da ExxonMobil.

«A operação não suscita preocupações de concorrência, uma vez que existem neste mercado outras grandes empresas concorrentes», refere o comunicado de Bruxelas.

A Shell anunciou a 25 de Junnho que chegou a acordo para vender a sua rede de 303 postos de abastecimento de combustível em Portugal à espanhola Repsol, alienando ainda 15% da Companhia Logística de Combustíveis (CLC) e activos de distribuição.

Com esta aquisição a Repsol aumenta a sua quota de mercado em Portugal para 19%, com uma rede de 417 postos de abastecimento e passa assim a ser a terceira maior neste sector, atrás da BP e da Galp.

«A Comissão apreciou o impacto da operação nos mercados retalhista e grossista de combustíveis e no mercado do betume em Portugal continental em que as actividades da Shell e da Repsol se sobrepõem», explica Bruxelas, acrescentando que «embora a Repsol aumente consideravelmente a sua presença no mercado retalhista, é pouco provável que esse aumento venha a afectar negativamente as condições de concorrência nos mercados portugueses».

Segundo Bruxelas, «a nova entidade continuará a enfrentar a concorrência da Galp, a empresa portuguesa de petróleos, da BP, da Cepsa, da ExxonMobil e de vários operadores independentes» e, por outro lado «enfrentará um grupo de concorrentes com quotas de mercado superiores no mercado grossista dos combustíveis».

Já no que diz respeito ao betume, a Comissão Europeia refere que a entidade resultante da concentração tornar-se-á o novo líder de mercado, ultrapassando ligeiramente a Galp. «No entanto, independentemente de se considerar uma definição do mercado nacional ou regional, a nova entidade continuará a enfrentar a concorrência da Galp, que pode abastecer-se junto das suas refinarias portuguesas, assim como da Cepsa e da ExxonMobil, dois operadores estabelecidos e que importam betume em Portugal», refere.

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