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Clientes industriais contestam subida dos preços da energia

Os clientes industriais que, em 2007, vão sofrer aumentos médios de 9% nas tarifas eléctricas, dizem que "este acréscimo de preços só vai agravar ainda mais o fosso com as congéneres espanholas", retirando "ainda mais competitividade às empresas nacionais

17 de Outubro de 2006 às 15:37
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Os clientes industriais que, em 2007, vão sofrer aumentos médios de 9% nas tarifas eléctricas, dizem que "este acréscimo de preços só vai agravar ainda mais o fosso com as congéneres espanholas", retirando "ainda mais competitividade às empresas nacionais", afirmou ao Jornal de Negócios o presidente da Associação Portuguesa dos Industriais Grandes Consumidores de Energia Eléctrica, Luís Filipe Pereira.

A APIGCEE representa cerca de 15% do consumo nacional de energia, tendo como associados consumidores de alta tensão (AT) e muito alta tensão (MTA), como são as cimenteiras Secil e Cimpor, o grupo CUF ou a siderurgia SN Longos.

"Este aumento afecta gravemente a concorrência no mercado ibérico, uma vez que hoje em dia em termos médios, nos mesmos tipos de consumo, existe uma diferença entre 35% e 40% entre as indústrias portuguesa e espanhola", diz Luís Filipe Pereira.

Segundo as contas da associação, a energia representa cerca de 40% dos custos de produção da maioria dos seus associados, sendo em alguns casos o principal custo em termos de matérias-primas.

Luís Filipe Pereira rejeita as críticas da DECO sobre o facto de serem os consumidores domésticos a estarem a suportar os maiores custos em termos de tarifas eléctricas, argumentando que "é nas empresas que se cria riqueza e empregos e sem competitividade as empresas fecham as portas".

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