Notícia
Bundesbank com lucro nulo em 2023 após esgotar provisões e ir às reservas
O presidente do Bundesbank, Joachim Nagel, afirmou que prevê que os encargos continuem a ser substanciais e que provavelmente excedam as reservas remanescentes, pelo que não espera distribuir lucros durante um período de tempo mais longo.
23 de Fevereiro de 2024 às 13:26
O Banco Central da Alemanha, o Bundesbank, registou um lucro nulo em 2023 pela quarta vez desde 1979, depois de ter esgotado as suas provisões e de ter retirado 2.381 milhões de euros de reservas para evitar perdas.
De acordo com os resultados financeiros apresentados esta sexta-feira, o banco central alemão libertou totalmente as suas provisões para riscos e reduziu as reservas para equilibrar as contas, pelo que não irá transferir lucros para o orçamento federal.
Numa conferência de imprensa, o presidente do Bundesbank, Joachim Nagel, afirmou que prevê que os encargos continuem a ser substanciais e que provavelmente excedam as reservas remanescentes, pelo que não espera distribuir lucros durante um período de tempo mais longo.
Tal como o BCE anunciou na quinta-feira, o Bundesbank foi atingido em 2023 pela subida das taxas para conter a inflação, o que fez com que os juros que paga aos bancos comerciais crescessem a um ritmo mais rápido do que as suas receitas neste domínio.
No entanto, o Bundesbank dispunha de reservas suficientes para equilibrar as contas.
Em 2023, o Bundesbank registou, pela primeira vez na sua história, uma perda líquida de juros de 13.907 milhões de euros, contra um rendimento de 4.000 milhões de euros no ano anterior.
Os custos com o pessoal aumentaram quase 70%, para 2.100 milhões de euros, enquanto as despesas administrativas aumentaram 20%, para 796 milhões de euros.
De acordo com os resultados financeiros apresentados esta sexta-feira, o banco central alemão libertou totalmente as suas provisões para riscos e reduziu as reservas para equilibrar as contas, pelo que não irá transferir lucros para o orçamento federal.
Tal como o BCE anunciou na quinta-feira, o Bundesbank foi atingido em 2023 pela subida das taxas para conter a inflação, o que fez com que os juros que paga aos bancos comerciais crescessem a um ritmo mais rápido do que as suas receitas neste domínio.
No entanto, o Bundesbank dispunha de reservas suficientes para equilibrar as contas.
Em 2023, o Bundesbank registou, pela primeira vez na sua história, uma perda líquida de juros de 13.907 milhões de euros, contra um rendimento de 4.000 milhões de euros no ano anterior.
Os custos com o pessoal aumentaram quase 70%, para 2.100 milhões de euros, enquanto as despesas administrativas aumentaram 20%, para 796 milhões de euros.
