A Brisa calcula que o valor mínimo a atribuir anualmente pelo Estado à empresa, devido aos descontos que o Governo quer facultar no pagamento de portagens aos veículos do tipo monovolumes, deverá ascender a um mínimo de cinco milhões de euros.

Segundo apurou o Jornal de Negócios junto de fonte da concessionária, este é o cenário mais baixo do valor possível de ser atribuído como compensação pelos descontos de portagens que o ministro da Economia Carlos Tavares anunciou em 24 de Setembro, alegadamente para satisfazer interesses da Volkswagen e convencer o grupo germânico a permanecer em Portugal.

As mesmas fontes da Brisa adiantam que a compensação que o Governo pretende oferecer à concessionária de auto-estradas não é do seu agrado.

O Jornal de Negócios confirmou que o ministro da Economia sugeriu aos responsáveis da Brisa que a compensação fosse vertida através do alargamento do prazo de concessão, mas esta alternativa não é considerada atractiva "porque estamos a trocar dinheiro seguro agora por perspectivas de facturação num prazo muito distante e incerto".