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Banif: É "tranquilizador" Mexia não querer retirar a Renováveis de bolsa

O Banif Equity Research diz que a retirada da EDP Renováveis de bolsa, a um preço inferior ao da oferta pública, seria "um sinal negativo", numa altura em que se antecipa uma potencial vaga de privatizações.

14 de Abril de 2011 às 14:44
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António Mexia disse ao Diário Económico que não tem intenção de proceder como a EDF e a Iberdrola, que retiraram as suas participadas para a energia eólica de bolsa.
A analista Sofia Cordeiro diz que há várias razões para as declarações serem “tranquilizadoras”

É que “depois das ofertas de compra da Iberdrola Renovables e da Energies Nouvelles, a lista de cotadas que permitem exposição directa aos produtores de energia eólica foi reduzida, atraindo maior atenção para a EDP Renováveis”, refere a nota de análise publicada na “Morning Call” do Banif desta manhã.

Além disso, diz a especialista, para a EDP “oferecer um prémio comparável [ao das congéneres espanhola e francesa], o preço ficaria substancialmente abaixo dos oito euros por acção da oferta de subscrição inicial”.

Isto constituiria uma “indicação negativa para os investidores minoritários”, numa altura em que esperam um possível programa de privatizações, “que pode ser implementado dada a pressão sobre o Governo pelo défice público excessivo e o fardo da dívida”.

A nota de análise refere ainda a que as previsões de despesas de capital da EDP não contemplam a possibilidade de compra da Renováveis. “A EDP indicou que espera que as despesas de investimento se aproximem dos dois mil milhões de euros em 2012”.

“Vemos mais valor acrescentado para os accionistas beneficiarem da capacidade da EDPR continuar transformar as suas participações minoritárias em dinheiro, venda de activos a múltiplos interessantes e continuar a investir em alternativas de crescimento rentáveis”, conclui a analista.



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