Notícia
Banif acredita que banco postal possa arrancar no segundo semestre
O Banif acredita que o banco postal, que está a constituir com os CTT, poderá arrancar no início do segundo semestre, estando a aguardar as autorizações, nomeadamente do Banco de Portugal, disse Horácio Roque, presidente do grupo em conferência de imprens
O Banif acredita que o banco postal, que está a constituir com os CTT, poderá arrancar no início do segundo semestre, estando a aguardar as autorizações, nomeadamente do Banco de Portugal, disse Horácio Roque, presidente do grupo em conferência de imprensa.
O pedido ao Banco de Portugal já foi feito, assegurou. Mas para arrancar
ainda faltam outros pontos, como seja a decisão da Caixa Geral de Depósitos (CGD) sobre se exercer o direito de preferência que tem sobre qualquer projecto de banco postal que os CTT avancem. Este direito de preferência advém do acordo realizado anteriormente pela CGD e CTT para o banco postal e que abortou.
O capital social inicial é de 35 milhões de euros, prevendo-se no "business plan" a cinco anos a injecção de mais capital a meio do percurso, garantiu Duarte d’Almeida, administrador do Banif.
O "break even" será alcançado a 3 anos, mas Duarte d’Almeida acredita que no final do segundo ano possa ser atingido.
O Banif tem metade do capital mais uma acção, ficando os CTT minoritário, de acordo com o memorando de entendimento que foi assinado este ano.
O banco postal será instalado nas estações dos CTT, acreditando o Banif que esse banco, que ainda não tem designação, possa vender todos os produtos bancários, nomeadamente fundos de investimento, crédito individual, crédito habitação, depósitos, entre outros. Quanto aos seguros, o Banif assegura que logo se verá, já que os CTT têm um acordo de exclusividade com a Mundial Confiança.
O banco postal enderecerá um segmento de mercado de massas, abrangendo nomeadamente as classes C2 e D.