Notícia
Bancários pedem a Sócrates para salvar Privado
O efeito potencial que uma falência do Banco Privado Português (BPP) pode ter no custo da dívida do sector financeiro nacional. É este o argumento central da argumentação do Sindicato dos Quadros e Técnicos Bancários (SQTB) na carta enviada ontem ao primeiro-ministro, no sentido de sensibilizar José Sócrates a decidir em favor de uma salvação do banco.
O efeito potencial que uma falência do Banco Privado Português (BPP) pode ter no custo da dívida do sector financeiro nacional. É este o argumento central da argumentação do Sindicato dos Quadros e Técnicos Bancários (SQTB) na carta enviada ontem ao primeiro-ministro, no sentido de sensibilizar José Sócrates a decidir em favor de uma salvação do banco.
"A falência de um banco traz problemas adicionais para a banca portuguesa", explicou ao Negócios, Afonso Pires Diz, presidente do SQTB, acrescentando que "se o BPP falir é mais uma acha para a fogueira do 'rating' da República Portuguesa. Interessa ao País que se evite isto". Uma referência à avaliação que as agências de classificação de dívida fazem ao risco de incumprimento de Portugal e, por conseguinte, dos bancos portugueses.
É com base neste receio, que Afonso Pires Diz apela ao primeiro-ministro para financiar o plano de saneamento e recuperação preparado pela administração liderada por Fernando Adão da Fonseca. "É mais dispendiosa a falência que a salvação".
"A falência de um banco traz problemas adicionais para a banca portuguesa", explicou ao Negócios, Afonso Pires Diz, presidente do SQTB, acrescentando que "se o BPP falir é mais uma acha para a fogueira do 'rating' da República Portuguesa. Interessa ao País que se evite isto". Uma referência à avaliação que as agências de classificação de dívida fazem ao risco de incumprimento de Portugal e, por conseguinte, dos bancos portugueses.