Notícia
Arroz Saludães perto de mudar de mãos
O grupo espanhol SOS, líder mundial de azeite, poderá ter de vender a sua divisão de arroz, numa altura em que a empresa procura reduzir a sua dívida, noticiou o "Expansión", citando fontes próximas do assunto. Em Portugal, o grupo compete com as marcas de arroz Saludães e Loriza.
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O grupo espanhol SOS, líder mundial de azeite, poderá ter de vender a sua divisão de arroz, numa altura em que a empresa procura reduzir a sua dívida, noticiou o "Expansión", citando fontes próximas do assunto. Em Portugal, o grupo compete com as marcas de arroz Saludães e Loriza.
A unidade de arroz poderá render 170 milhões de euros, de acordo com aquele jornal espanhol, o que ajudará o grupo, que atravessa um momento complicado na sua estrutura finaceira. Mais de 65% do EBITDA previsto para este ano será consagrado ao pagamento de juros (com um custo anual de 85 milhões de euros). O valor de 170 milhões de euros equivale a sete vezes o EBITDA da empresa estimado para 2009.
A Sos Cuétara anunciou a 17 de Junho que tinha contratado o Crédit Suisse para a assessorar numa altura em que a empresa procura melhorar as suas finanças. O banco vai assim prestar assessoria no processo de reestruturação financeira e num aumento de capital de 200 milhões de euros.
Fontes da SOS citadas pelo “Expansión” asseguram entretanto que o arroz é um negócio estratégico e que a sua venda não foi abordada pelo conselho de administração. “Pode acontecer que o negócio do arroz seja a última possibilidade, mas sem dúvida que agora é um bom momento para vender”, comentou um analista ao jornal espanhol.
Se a empresa deixar a unidade de arrosz, esta vende juntar-se-á aos desinvestimentos já anunciados de marcas de azeite como a Uca ou Elosua; de vinagres e molhos, como a Louit; ou de azeitonas, como a marca Giralda.
O Grupo SOS deixou de ter a denominação SOS Cuétara depois de vender a Cuétara à Nutrexpa. Passou assim a chamar-se SOS Corporación Alimentaria. Mas se vender a sua divisão de arroz, a empresa terá de procurar uma nova denominação, salienta o “Expansión”.
Para manter nas suas contas continuam marcas como a Carbonell, Koipe e Bertolli. A anglo-holandesa Unilever, parceira da Jerónimo Martins em Portugal, chegou a mostrar-se interessada na marca de azeite de origem italiana Bertolli, mas acabou por ser o Grupo SOS a adquiri-la.
A unidade de arroz poderá render 170 milhões de euros, de acordo com aquele jornal espanhol, o que ajudará o grupo, que atravessa um momento complicado na sua estrutura finaceira. Mais de 65% do EBITDA previsto para este ano será consagrado ao pagamento de juros (com um custo anual de 85 milhões de euros). O valor de 170 milhões de euros equivale a sete vezes o EBITDA da empresa estimado para 2009.
Fontes da SOS citadas pelo “Expansión” asseguram entretanto que o arroz é um negócio estratégico e que a sua venda não foi abordada pelo conselho de administração. “Pode acontecer que o negócio do arroz seja a última possibilidade, mas sem dúvida que agora é um bom momento para vender”, comentou um analista ao jornal espanhol.
Se a empresa deixar a unidade de arrosz, esta vende juntar-se-á aos desinvestimentos já anunciados de marcas de azeite como a Uca ou Elosua; de vinagres e molhos, como a Louit; ou de azeitonas, como a marca Giralda.
O Grupo SOS deixou de ter a denominação SOS Cuétara depois de vender a Cuétara à Nutrexpa. Passou assim a chamar-se SOS Corporación Alimentaria. Mas se vender a sua divisão de arroz, a empresa terá de procurar uma nova denominação, salienta o “Expansión”.
Para manter nas suas contas continuam marcas como a Carbonell, Koipe e Bertolli. A anglo-holandesa Unilever, parceira da Jerónimo Martins em Portugal, chegou a mostrar-se interessada na marca de azeite de origem italiana Bertolli, mas acabou por ser o Grupo SOS a adquiri-la.
