A consultora Arthur Andersen, excepto a sua divisão dos Estados Unidos, poderá estabelecer uma fusão com a KPMG a celebrar em Outubro, afastando assim a sua ligação com a auditoria do caso da eléctrica Enron.

As unidades da Andersen estão a tentar compensar a perda de clientes e «partners», após de alguns deste últimos terem sido acusados de destruição de documentos da eléctrica norte-americana.

Alguns executivos das divisões asiática e inglesa estão responsáveis pelo negócio com a KPMG, divulgou a empresa em comunicado.

«Nós apreciamos os benefícios das conversações entre os partners da Andersen em todo o mundo e a KPMG», disse a filial americana da empresa em comunicado.

Na Ásia, caso a parceria se concretize, irá conceber a maior empresa e consultoria asiática, com mais de dois mil milhões de dólares (2,3 mil milhões de euros) de receitas anuais e mais de 28 mil empregados.

A Arthur Andersen havia sido acusada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos (EUA) de obstrução à justiça no caso Enron, por alegadamente ter destruído documentos.