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Anacom procura novo edifício para evitar rendas anuais de 1,2 milhões

O regulador das comunicações admite que o objectivo de uma eventual aquisição é reduzir os custos correntes associados ao edifício actual na Avenida José Malhoa, em Lisboa, pelo qual paga cerca de 100 mil euros mensais.

Pedro Elias
04 de Agosto de 2018 às 10:40
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A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) quer comprar um edifício com mais de 4.500 metros quadrados para a sua sede em Lisboa, pretendendo baixar os custos de arrendamento, que rondam os 1,2 milhões de euros por ano.

Até dia 17 deste mês, a Anacom está, por isso, a recolher propostas para o imóvel que pretende adquirir em Lisboa para colocar a sua sede, num edifício que deverá ter uma área útil superior a 4.500 metros quadrados, segundo o anúncio colocado esta semana por aquela entidade na sua página na internet.


Questionado pela agência Lusa, o regulador das telecomunicações explica que, com os dois contratos de arrendamento actuais referentes ao edifício onde está, na Avenida José Malhoa, freguesia lisboeta de Campolide, a Anacom "suporta um encargo anual de cerca de 1,2 milhões de euros", equivalente a perto de 100 mil mês por mês. Assim, "a substituição dos mesmos [contratos] por um imóvel da sua propriedade possibilitará uma significativa e permanente redução de custos correntes", assinala a Anacom. Em causa está uma "solução estrutural para a localização" da sede do regulador, sendo a compra um dos aspectos equacionados.

"A compra permitirá uma melhoria significativa ao nível das condições de trabalho e de eficiência no desenvolvimento da sua actividade. Hoje em dia, tanto a renovação dos contratos de arrendamento, como quaisquer melhorias nas instalações, estão dependentes dos proprietários e dificultam uma gestão devidamente planeada e eficaz dos recursos", justifica a Anacom na resposta enviada à Lusa.


Ao mesmo tempo, a "aquisição de um imóvel permitirá obter um efeito favorável nos resultados líquidos anuais da Anacom e, por essa via, um contributo positivo para as receitas do Orçamento do Estado associadas à gestão do espectro", realça a entidade liderada por João Cadete de Matos.


O regulador adianta que "o impacto será igualmente favorável em termos de potencial redução das taxas de regulação, uma vez que o investimento será feito com meios próprios e não exigirá recursos do Orçamento do Estado". Quando questionada sobre quais os valores que admite para a compra deste imóvel, a Anacom adianta que os montantes dependem de factores como a "análise efectuada" e o "custo/benefício".

O anúncio foi divulgado na imprensa e na internet "por uma questão de transparência", adianta aquela entidade reguladora à Lusa.

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