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Amb3e espera volume de negócios de 14 milhões de euros este ano

A Amb3e, entidade gestora de resíduos eléctricos e electrónicos, conta registar no final do ano um volume de negócios de 14 milhões de euros, assim como um volume entre 10 e 20 mil toneladas de equipamentos recebidos para valorização.

04 de Setembro de 2007 às 12:54
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A Amb3e, entidade gestora de resíduos eléctricos e electrónicos, conta registar no final do ano um volume de negócios de 14 milhões de euros, assim como um volume entre 10 e 20 mil toneladas de equipamentos recebidos para valorização.

O crescimento das receitas face aos 11 milhões de euros do ano passado resultará do aumento do número de empresas aderentes à Amb3e. Esta entidade baseia o financiamento das suas actividades em taxas cobradas nas vendas de equipamentos eléctricos e electrónicos das empresas associadas. Estes "eco-valores" não aumentaram este ano, pelo que o crescimento resulta apenas do alargamento da rede de empresas parceiras.

Até ao fim de Agosto a Amb3e contava com 523 empresas aderentes. No final do ano passado eram 343 aderentes. "O crescimento tem sido muitíssimo positivo", comentou hoje o director-geral da Amb3e, Fernando Lamy da Fontoura, em conferência de imprensa para fazer um primeiro balanço da sua actividade. A entidade conta actualmente com 86 centros e pontos de recepção de resíduos, tendo contratos com 23 operadores logísticos e com quatro unidades de tratamento (em Tondela, Setúbal, Loures e Canas de Senhorim.

Quanto aos resultados a registar este ano, Lamy da Fontoura está optimista. "Se tudo correr bem podemos aproximar-nos das 20 mil toneladas. Se as coisas não correrem muito bem podemos ficar mais perto das 10 mil toneladas", disse o director-geral da Amb3e. Até ao momento este ano já foram recebidas quase 6 mil toneladas de resíduos.

A meta da Amb3e, definida na licença atribuída pelo Estado, prevê que esta entidade chegue ao final de 2008 com 250 pontos de recepção a nível nacional, conseguindo recolher nesse ano 30 mil toneladas de equipamentos eléctricos e electrónicos em fim de vida, isto é, 75% do total em que está avaliado este mercado. Isto porque a meta existente para a recolha deste tipo de resíduos para tratamento é de quatro quilos por habitante e por ano, num total de 40 mil toneladas a nível nacional.

O director-geral da Amb3e salientou sentir algumas dificuldades no trabalho que tem vindo a ser feito. "Há muitas entidades não licenciadas para estas tarefas que compram tudo o que tenha metal, o que faz que algumas autarquias encaminhem os resíduos para essas entidades não legalizadas", apontou Fernando Lamy da Fontoura.

Por esse motivo, a Amb3e planeou investir este ano dois milhões de euros em comunicação e sensibilização, verba que poderá duplicar no próximo ano. A ideia é criar nos cidadãos uma força de pressão sobre as autarquias para que estas adiram mais à criação de novos centros de recepção de resíduos legalizados. "Contamos muito com a pressão do cidadão consumidor. O cidadão, que é simultaneamente eleitor, tem a obrigação de pressionar as suas autoridades locais e se estas olharem de forma mais consciente vamos ter mais facilidade em fechar novos contratos", explicou Lamy da Fontoura.

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