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Ahold diz vendas da Jerónimo Martins Retalho ficam inalteradas
O grupo de distribuição holandês Ahold, que detém 49% da sociedade Jerónimo Martins Retalho, afirmou que as vendas da sua participada portuguesa ficaram «inalteradas» no segundo trimestre, deste ano face a igual período do ano passado.
O grupo de distribuição holandês Ahold, que detém 49% da sociedade Jerónimo Martins Retalho, afirmou que as vendas da sua participada portuguesa ficaram «inalteradas» no segundo trimestre, deste ano face a igual período do ano passado.
De acordo com o comunicado dos resultados da Ahold, publicados a semana passada, durante o segundo trimestre, «as vendas líquidas da Jerónimo Martins Retalho (JMR) permaneceram inalteradas comparadas com o mesmo período do ano passado».
A empresa holandesa controla 49% da JMR, com a segunda maior distribuidora nacional [JMAR] – que vai apresentar os resultados na quarta-feira - a deter os restantes 51%.
De acordo com os dados da companhia portuguesa, divulgados em Julho de 2003, o «volume de negócios das cadeias de retalho registou um crescimento de 6,3%» no primeiro semestre do ano passado, para 729,6 milhões de euros.
A companhia Ahold acrescenta, nos dados divulgados, que as vendas líquidas da «joint ventures» não consolidadas nas contas do grupo – onde se inclui a Jerónimo Martins Retalho – alcançaram, no segundo trimestre, um total de 2,71 mil milhões de euros, o que significa uma quebra de 2,5% face ao mesmo período do ano passado.
No primeiro semestre deste ano, as vendas líquidas do mesmo grupo de empresas recuaram 0,7%, para um total de 5,54 mil milhões de euros.
As vendas da ICA, companhia escandinava igualmente participada da Ahold mas também não consolidada nas suas contas, sofreram um impacto essencialmente decorrente de uma «greve de transportes ocorrida na Noruega».
Já na América Central, o impacto teve primordialmente origem cambial. As vendas líquidas totais nesta parte do mundo representaram um aumento de 2,1%, para 397 milhões no segundo trimestre, o que, caso fossem excluídos os efeitos de desvalorizações cambiais, resultaria num aumento de 12,1% para a Ahold.
As acções da Jerónimo Martins encerraram sexta-feira a cair 1,53%, para nove euros.