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AECOPS aposta na reabilitação urbana e nos incentivos fiscais ao arrendamento
A AECOPS – Associação das Empresas de Construção e Obras Públicas defendeu hoje, em conferência de imprensa, a adopção de diversas medidas legislativas e fiscais para fazer face à recessão do sector e à retracção do investimento público.
A AECOPS – Associação das Empresas de Construção e Obras Públicas defendeu hoje, em conferência de imprensa, a adopção de diversas medidas legislativas e fiscais para fazer face à recessão do sector e à retracção do investimento público.
De acordo com o presidente da AECOPS, Joaquim Carlos Fortunato, o panorama "será substancialmente diferente, pelo menos no médio prazo, se forem adoptadas as medidas" que preconiza, nomeadamente com "a adopção de uma política de reabilitação urbana eficaz criando condições para que investidores e proprietários procedam às obras de conservação de que todo o património edificado tanto carece".
O responsável da AECOPS pretende também a publicação urgente da nova lei do arrendamento, com vista à liberalização do mercado, assim como a criação de incentivos fiscais ao investimento no mercado de arrendamento, tendo em vista as camadas da população apara as quais esta opção se revela mais adequada.
Joaquim Carlos Fortunato pretende também que seja definida uma "estratégia clara em matéria de ordenamento do território e da urbanização, com agilização dos procedimentos administrativos dela decorrentes".
A AECOPS, representativa de cerca de seis mil empresas de construção em Portugal, defende ainda o relançamento do investimento público em obras e projectos essenciais ao desenvolvimento do país e a definição de uma política industrial para o sector, "efectiva e coerente, eficazmente fiscalizada, garantindo a concorrência leal entre as empresas".