Luís Barbosa foi o único administrador da Cimpor com o qual não foi possível chegar a acordo para fosse o próprio gestor a apresentar a renúncia ao cargo, como fizeram outros administradores eleitos na assembleia geral de Maio do ano passado.

Luís Barbosa será, por esse motivo, o único a ser alvo de uma proposta de destituição do cargo, cuja justificação será a alteração registada na estrutura accionista da empresa já este ano.

Apesar de ter recusado negociar a saída e a devida compensação financeira, Luís Barbosa vai ter direito a receber os salários vincendos, ou seja, a remuneração integral a que teria direito se cumprisse todo o mandato para que foi eleito em 2009 e que terminaria apenas em 2012. Já os administradores que optaram por assumir a iniciativa de renunciar aos cargos negociaram indemnizações, cujo valor não é ainda conhecido.