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“It’s coming home”. Goldman Sachs prevê vitória inglesa no Euro 2020

O banco de investimento antevê a vitória da seleção de Inglaterra no Euro 2020, numa final contra a Espanha. No arranque da competição, o modelo preditivo do Goldman Sachs apontava para o sucesso da Bélgica.

Lusa/EPA
05 de Julho de 2021 às 13:14
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"It’s coming home. It’s coming home. It’s coming. Football’s coming home". A letra da música "Three Lions", lançada para o Euro 1996 e cantada pelos adeptos ingleses sempre que a sua seleção está mais perto de vencer uma competição internacional, pode finalmente vir a ser entoada a plenos pulmões a 11 de julho, no estádio de Wembley, após a vitória na final do Euro 2020.

 

A previsão é dos analistas do Goldman Sachs, que construíram um modelo preditivo assente em dados de 6.000 jogos disputados desde 1980 e que tem em conta também outros fatores, como os desempenhos recentes ou a vantagem de jogar em casa. E seria no "templo" londrino que os pupilos de Gareth Southgate iriam erguer a taça, numa final jogada contra a Espanha.

 

 

O banco de investimento americano estima que a seleção inglesa, que há 55 anos venceu a primeira e única grande competição internacional de futebol – o Mundial de 1966, cuja final contra a República Federal da Alemanha foi também disputada em Wembley, após derrotar Portugal no jogo anterior – vai ganhar à Dinamarca por 2-1 no segundo jogo das meias-finais, agendado para quarta-feira, 7 de julho.

 

No outro jogo de acesso à final, marcado para o dia anterior, o modelo do Goldman Sachs estima que a Espanha vai conseguir vencer a Itália (2-1), liderada por Roberto Mancini, que a maior parte dos analistas desportivos acreditam nesta altura ser até a favorita à vitória final. A acreditar nas contas divulgadas esta segunda-feira, 5 de julho, a equipa de Luis Enrique vai marcar o golo decisivo apenas no prolongamento.

 

 

O Goldman Sachs foi obrigado a refazer as contas depois de a Bélgica ter sido eliminada pela Itália nos quartos de final. É que o estudo realizado antes do arranque da competição apontava precisamente os belgas, que eliminaram Portugal, como os prováveis vencedores, numa final que acreditavam que iria ser decidida apenas no prolongamento e contra a mesma Itália.

 

A performance da seleção portuguesa também acabou por "furar as contas" da instituição financeira, que colocava a equipa de Fernando Santos como a sexta favorita à vitória e atribuía uma probabilidade de 9,5% à revalidação do título europeu. Mais: dizia que Portugal iria terminar o chamado "grupo da morte" no primeiro lugar, com sete pontos. Até acertou a vitória contra a Hungria e o empate contra a França, mas falhou a previsão de vitória contra a Alemanha.

 

No Euro 2016, o banco de investimento previa que Portugal fosse afastado por Inglaterra nos quartos-de-final e dava a França a vencer a final frente a Espanha. Ainda que tenha acertado na presença gaulesa na final, a vitória de Portugal em Paris surpreendeu todo o mundo, incluindo... o Goldman Sachs.
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