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Transferências no futebol: "Está um verão mais parado" e "falta dinheiro nos clubes"
Carlos Gonçalves, empresário de futebol e fundador da Proeleven, admite que o mercado de transferências está este ano pouco dinâmico. "A previsão de alteração de algumas regras fez com que alguns clubes e agentes antecipassem negócios", diz.
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21 de Julho de 2024 às 14:30
É licenciado em Economia, mas foi no mundo do futebol onde fez carreira destacando-se como agente FIFA há mais de 20 anos. Carlos Gonçalves, fundador da Proeleven, empresa que representa mais de 100 jogadores entre os quais Diogo Dalot, David Carmo ou Ricardo Horta, acredita que o mercado de transferências está mais parado do que o habitual e reconhece que falta dinheiro nos clubes.
"Está um verão mais parado do que é normal", adianta o empresário no programa Negócios Record, que poderá ouvir a partir desta segunda-feira nos sites do Negócios e Record, bem como nas principais plataformas de streaming.
Segundo o agente FIFA, "o ano passado foi muito mais agitado", sobretudo devido à "entrada do fundo árabe", que "agitou as coisas" no mercado de transferências. "A partir daí foi uma bola de neve na maior parte dos clubes", sublinha.
Mas é só essa a diferença? Carlos Gonçalves admite que há outros fatores a pesarem na decisão dos clubes, nomeadamente a fraca tesouraria.
"Sim, falta dinheiro nos clubes nalguns casos", explica o fundador da Proeleven, lembrando que "o futebol, parecendo por vezes um mundo à parte, não deixa de estar inserido na economia global".
Neste nono episódio do Negócios Record, além do atual mercado de transferências, Carlos Gonçalves conta-nos o dia a dia de um empresário de futebol, a ligação aos jogadores e às famílias e recorda alguns episódios marcantes da sua carreira, nomeadamente a transferência do então treinador André Villas-Boas para o Chelsea.
Explica-nos ainda a sua relação com os dirigentes deportivos e os momentos mais difíceis na negociação de contratos. A não perder, esta segunda-feira nos sites do Negócios e Record e nas principais plataformas de podcast.
"Está um verão mais parado do que é normal", adianta o empresário no programa Negócios Record, que poderá ouvir a partir desta segunda-feira nos sites do Negócios e Record, bem como nas principais plataformas de streaming.
Mas é só essa a diferença? Carlos Gonçalves admite que há outros fatores a pesarem na decisão dos clubes, nomeadamente a fraca tesouraria.
"Sim, falta dinheiro nos clubes nalguns casos", explica o fundador da Proeleven, lembrando que "o futebol, parecendo por vezes um mundo à parte, não deixa de estar inserido na economia global".
"Este ano, noto que os clubes estão mais reservados", confirma, adiantando que as equipas e os dirigentes desportivos "procuram primeiro vender para depois poderem ir ao mercado colmatar essas necessidades".
Além disso, adianta, "a previsão de alteração de algumas regras também fez com que alguns clubes e agentes antecipassem negócios".Neste nono episódio do Negócios Record, além do atual mercado de transferências, Carlos Gonçalves conta-nos o dia a dia de um empresário de futebol, a ligação aos jogadores e às famílias e recorda alguns episódios marcantes da sua carreira, nomeadamente a transferência do então treinador André Villas-Boas para o Chelsea.
Explica-nos ainda a sua relação com os dirigentes deportivos e os momentos mais difíceis na negociação de contratos. A não perder, esta segunda-feira nos sites do Negócios e Record e nas principais plataformas de podcast.
