Notícia
Governo português dá luz verde à venda do Chelsea
Governo explica que recebeu a garantia dada pelas autoridades britânicas de que "as receitas da venda serão utilizadas para fins humanitários, não beneficiando direta ou indiretamente o proprietário do clube, que consta da lista de sanções da União Europeia".
Portugal já autorizou à venda do Chelsea Football Club (FC) pelo milionário russo (naturalizado português) Roman Abramovich ao investidor norte-americano Todd Boehly. O gabinete do Ministro dos Negócios Estrangeiros anunciou esta quinta-feira a aprovação do negócio, após as autoridades britânicas também já terem dado luz verde.
"Portugal deu autorização, nesta noite de quarta-feira, à venda do Chelsea Football Club. As duas Autoridades Nacionais Competentes - Ministério dos Negócios Estrangeiros e Ministério das Finanças - deram luz verde ao pedido recebido da parte de Roman Abramovich para uma derrogação humanitária, permitindo que o clube inglês seja transacionado", anunciou o Executivo liderado por António Costa, em comunicado.
A posição nacional "conta com a concordância da Comissão Europeia". A venda do Chelsea FC ao investidor norte-americano Todd Boehly, por 4,25 mil milhões de libras (equivalente a cerca de 4,98 mil milhões de euros) tinha sido aprovada na terça-feira à noite pelo Governo britânico.
Mas Portugal também tinha de dar o ok, o que aconteceu devido à "garantia dada pelas autoridades britânicas de que as receitas da venda serão utilizadas para fins humanitários, não beneficiando direta ou indiretamente o proprietário do clube, que consta da lista de sanções da União Europeia".
Roman Abramovich foi forçado a vender o clube no seguimento das sanções relacionadas com a invasão da Rússia à Ucrânia. Desde o início de março que o Chelsea estava a operar sob uma licença especial enquanto o banco norte-americano Raine Group tentava a alienação.
Vários investidores internacionais, incluindo por exemplo Serena Williams e Lewis Hamilton e o português Ricardo Santos Silva chegaram a manifestar interesse pelo clube. No entanto, acabou por ser o empresário Todd Boehly a chegar ao fim do processo.
"Portugal deu autorização, nesta noite de quarta-feira, à venda do Chelsea Football Club. As duas Autoridades Nacionais Competentes - Ministério dos Negócios Estrangeiros e Ministério das Finanças - deram luz verde ao pedido recebido da parte de Roman Abramovich para uma derrogação humanitária, permitindo que o clube inglês seja transacionado", anunciou o Executivo liderado por António Costa, em comunicado.
Mas Portugal também tinha de dar o ok, o que aconteceu devido à "garantia dada pelas autoridades britânicas de que as receitas da venda serão utilizadas para fins humanitários, não beneficiando direta ou indiretamente o proprietário do clube, que consta da lista de sanções da União Europeia".
Roman Abramovich foi forçado a vender o clube no seguimento das sanções relacionadas com a invasão da Rússia à Ucrânia. Desde o início de março que o Chelsea estava a operar sob uma licença especial enquanto o banco norte-americano Raine Group tentava a alienação.
Vários investidores internacionais, incluindo por exemplo Serena Williams e Lewis Hamilton e o português Ricardo Santos Silva chegaram a manifestar interesse pelo clube. No entanto, acabou por ser o empresário Todd Boehly a chegar ao fim do processo.