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Governo português dá luz verde à venda do Chelsea

Governo explica que recebeu a garantia dada pelas autoridades britânicas de que "as receitas da venda serão utilizadas para fins humanitários, não beneficiando direta ou indiretamente o proprietário do clube, que consta da lista de sanções da União Europeia".

Roman Abramovich está a pedir 3,6 mil milhões de euros pelo Chelsea e também quer vender as propriedades que possui no Reino Unido.
John Sibley/Reuters
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Portugal já autorizou à venda do Chelsea Football Club (FC) pelo milionário russo (naturalizado português) Roman Abramovich ao investidor norte-americano Todd Boehly. O gabinete do Ministro dos Negócios Estrangeiros anunciou esta quinta-feira a aprovação do negócio, após as autoridades britânicas também já terem dado luz verde.

"Portugal deu autorização, nesta noite de quarta-feira, à venda do Chelsea Football Club. As duas Autoridades Nacionais Competentes - Ministério dos Negócios Estrangeiros e Ministério das Finanças - deram luz verde ao pedido recebido da parte de Roman Abramovich para uma derrogação humanitária, permitindo que o clube inglês seja transacionado", anunciou o Executivo liderado por António Costa, em comunicado.

A posição nacional "conta com a concordância da Comissão Europeia". A venda do Chelsea FC ao investidor norte-americano Todd Boehly, por 4,25 mil milhões de libras (equivalente a cerca de 4,98 mil milhões de euros) tinha sido aprovada na terça-feira à noite pelo Governo britânico.

Mas Portugal também tinha de dar o ok, o que aconteceu devido à "
garantia dada pelas autoridades britânicas de que as receitas da venda serão utilizadas para fins humanitários, não beneficiando direta ou indiretamente o proprietário do clube, que consta da lista de sanções da União Europeia".

Roman Abramovich foi forçado a vender o clube no seguimento das sanções relacionadas com a invasão da Rússia à Ucrânia. Desde o início de março que o Chelsea estava a operar sob uma licença especial enquanto o banco norte-americano Raine Group tentava a alienação.

Vários investidores internacionais, incluindo por exemplo Serena Williams e Lewis Hamilton e o português Ricardo Santos Silva chegaram a manifestar interesse pelo clube. No entanto, acabou por ser o empresário Todd Boehly a chegar ao fim do processo.
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