Notícia
Desportivo das Aves vai faltar ao jogo com o Benfica
A SAD avense não conseguiu reunir as verbas para pagar a apólice de seguros de acidentes de trabalho, requisito obrigatório para o plantel poder treinar e ir a jogo.
19 de Julho de 2020 às 19:30
O Desportivo das Aves vai faltar ao jogo com o Benfica, da 33.ª jornada da I Liga de futebol, uma vez que a apólice de seguro de acidentes de trabalho foi anulada, confirmou hoje à Lusa fonte da SAD.
A SAD avense não conseguiu reunir as verbas para pagar a apólice de seguros de acidentes de trabalho, requisito obrigatório para o plantel poder treinar e ir a jogo.
"No dia 17 de julho, fomos notificados no sentido de nos informarem que a apólice [de seguro] estaria anulada. Sabemos que o regulamento das competições não permite efetuar sequer o treino ou jogo sem seguros. Sem os jogadores devidamente segurados para um possível acidente de trabalho, não é possível. Após uma reunião de urgência da administração [da SAD], não conseguimos reunir uma verba para pagar os seguros e, portanto, obviamente, não iremos comparecer aos seguintes jogos", explicou Estrela Costa, em declarações à Sport TV.
A administradora da SAD avense defendeu que "ninguém no seu perfeito juízo metia ninguém a treinar sem seguro".
"Houve um período de carência, mas nós continuámos a ter muitas despesas. Nós até tínhamos jogos em casa contra o FC Porto e o Benfica nesta fase, mas não tivemos essas receitas que tanto nos ajudariam. Temos um problema de tesouraria [...]. A lei, o regulamento das competições, é clara. Não podemos treinar ou jogar sem ter uma apólice de seguros em dia", reforçou.
Estrela Costa destacou ainda que a Liga Portuguesa de Futebol Profissional foi "incansável" para ajudar o clube a ultrapassar "esta questão", mas concedeu que "não seria justo para os restantes clubes que pagam que os seguros façam a reativação da apólice sem pagamento".
Questionada sobre se a falta de verbas para o reativação do seguro implicaria a ausência no jogo com o Benfica, a acionista da Galaxy Believers, que gere o futebol avense, confirmou que sim, contrapondo que esse cenário só não acontecerá se a SAD entretanto conseguir verbas.
Antes, a SAD do Desportivo das Aves já tinha cancelado o treino dos futebolistas do lanterna-vermelha da I Liga, que estava agendado para as 17:30, dois dias antes da receção ao Benfica, em encontro da 33.ª jornada.
Fonte da administração nortenha assegurou à agência Lusa que também tinha suspendido a execução dos testes de despistagem à covid-19 a jogadores, treinadores e outros funcionários do clube, obrigatórios nas 48 horas anteriores à partida com as 'águias', consoante o protocolo definido para o reinício do campeonato em plena pandemia.
As duas situações comprometem a realização do jogo de encerramento da penúltima ronda da I Liga, na terça-feira, às 21:15, no Estádio do CD Aves, numa altura em que a formação orientada por Nuno Manta Santos ainda não sabe se voltará a trabalhar na segunda-feira, quando vence o terceiro mês seguido de salários em atraso.
Os avenses já tinham ameaçado na sexta-feira faltar ao jogo no estádio do Portimonense, da 34.ª e última jornada da I Liga, marcado para 26 de julho, de forma a "salvaguardar a transparência na luta pela permanência", uma vez que receiam "não reunir jogadores suficientes e que garantam uma equipa competitiva" contra os algarvios.
O lanterna-vermelha deveria enfrentar o Portimonense, 16.º colocado e primeiro clube acima da zona de despromoção, com os mesmos 30 pontos de Vitória de Setúbal, 17.º e penúltimo, e Tondela, 15.º, envolvidos numa fuga à descida, que ainda engloba o Belenenses SAD (14.º, com 32 pontos) e o Paços de Ferreira (13.º, com 35).
A SAD avense não conseguiu reunir as verbas para pagar a apólice de seguros de acidentes de trabalho, requisito obrigatório para o plantel poder treinar e ir a jogo.
A administradora da SAD avense defendeu que "ninguém no seu perfeito juízo metia ninguém a treinar sem seguro".
"Houve um período de carência, mas nós continuámos a ter muitas despesas. Nós até tínhamos jogos em casa contra o FC Porto e o Benfica nesta fase, mas não tivemos essas receitas que tanto nos ajudariam. Temos um problema de tesouraria [...]. A lei, o regulamento das competições, é clara. Não podemos treinar ou jogar sem ter uma apólice de seguros em dia", reforçou.
Estrela Costa destacou ainda que a Liga Portuguesa de Futebol Profissional foi "incansável" para ajudar o clube a ultrapassar "esta questão", mas concedeu que "não seria justo para os restantes clubes que pagam que os seguros façam a reativação da apólice sem pagamento".
Questionada sobre se a falta de verbas para o reativação do seguro implicaria a ausência no jogo com o Benfica, a acionista da Galaxy Believers, que gere o futebol avense, confirmou que sim, contrapondo que esse cenário só não acontecerá se a SAD entretanto conseguir verbas.
Antes, a SAD do Desportivo das Aves já tinha cancelado o treino dos futebolistas do lanterna-vermelha da I Liga, que estava agendado para as 17:30, dois dias antes da receção ao Benfica, em encontro da 33.ª jornada.
Fonte da administração nortenha assegurou à agência Lusa que também tinha suspendido a execução dos testes de despistagem à covid-19 a jogadores, treinadores e outros funcionários do clube, obrigatórios nas 48 horas anteriores à partida com as 'águias', consoante o protocolo definido para o reinício do campeonato em plena pandemia.
As duas situações comprometem a realização do jogo de encerramento da penúltima ronda da I Liga, na terça-feira, às 21:15, no Estádio do CD Aves, numa altura em que a formação orientada por Nuno Manta Santos ainda não sabe se voltará a trabalhar na segunda-feira, quando vence o terceiro mês seguido de salários em atraso.
Os avenses já tinham ameaçado na sexta-feira faltar ao jogo no estádio do Portimonense, da 34.ª e última jornada da I Liga, marcado para 26 de julho, de forma a "salvaguardar a transparência na luta pela permanência", uma vez que receiam "não reunir jogadores suficientes e que garantam uma equipa competitiva" contra os algarvios.
O lanterna-vermelha deveria enfrentar o Portimonense, 16.º colocado e primeiro clube acima da zona de despromoção, com os mesmos 30 pontos de Vitória de Setúbal, 17.º e penúltimo, e Tondela, 15.º, envolvidos numa fuga à descida, que ainda engloba o Belenenses SAD (14.º, com 32 pontos) e o Paços de Ferreira (13.º, com 35).