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Inflação também chega às vendas em segunda mão. Preços já subiram 12% em 2022, diz OLX

A plataforma de vendas em segunda mão revela que comparando com o início do ano os preços dos produtos disponibilizados subiram 12%. Relativamente ao mesmo período do ano passado o aumento na várias categorias já soma 20%. Telemóveis e tablets com as maiores subidas.

Telemóveis e tablets estão entre os produtos em segunda mão que mais viram os preços subir. Getty Images
08 de Novembro de 2022 às 12:25
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Entre janeiro e setembro deste ano os preços dos artigos em segunda mão à venda no OLX aumentaram 12%, revela a plataforma eletrónica em comunicado. Comparando com o mesmo período do ano passado, o aumento geral dos preços médios em todas as categorias é de +20%.


Os produtos com maiores subidas de preços foram os "Telemóveis e Tablets" (+37%), com o custo médio a subir de 215 euros para 294 euros de janeiro a setembro, de acordo com um estudo sobre preços e procura realizado pela plataforma. 


Segue-se a categoria de "Carros, motos e barcos", na qual o preço médio aumenta 25%, de 2.543 euros para 3.180 euros, desde o início do ano. Nos "Móveis, Casa e Jardim" registou-se um aumento do preço médio de +24%, de 127 euros para 157euros. Também na categoria de bebé e criança, o aumento de 21% fez subir o preço médio de 39 euros para 47 euros. 


Considerando a procura, o OLX conclui que há uma subida significativa de 28% nos imóveis, que acompanha a dinamização que agora caracteriza o mercado imobiliário. Nos artigos para bebé e criança há um aumento de 16% na procura e nos de lazer, de 15% - Os carrinhos de bebé e os berços, bem como bilhetes para os Coldplay e guitarras destacaram-se nas buscas efetuadas pelos potenciais compradores. Na categoria de moda há uma descida de 15%, na agricultura de 7% e nos móveis, casa e jardim, menos 2,2%.


Do lado da oferta, há mais gente a vender móveis para casa e jardim, mas menos a vender imóveis (-25%), telemóveis e tablets" (-12%) ou tecnologia em geral (-9%), números que, salienta o OLX, "podem indicar que existem menos pessoas a vender e a ficar com os seus produtos atuais, evitando gastos na substituição de produtos". 

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