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Distribuição vende menos 130 milhões no semestre

Mercado nacional sofreu redução de 1,5% até Junho, quando comparado com o primeiro semestre de 2012. Retalho alimentar voltou a atingir cinco mil milhões de euros

APEDsemetre
03 de Setembro de 2013 às 13:47
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O volume de vendas da distribuição em Portugal registou, no total, uma quebra de 130 milhões de euros (ou menos 1,5%) no primeiro semestre do ano, face a igual período de 2012, de acordo com o barómetro da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) divulgado esta terça-feira, 3 de Setembro.

 

Foram assim vendidos 8.591 milhões de euros pelos operadores de distribuição em território nacional no período em questão, segundo a APED com base nos dados recolhidos e tratados pelas três maiores consultoras a operar no País sobre análise do consumo: a AC Nielsen, a GfK e a Kantar.

 

Dos 8,59 mil milhões de euros facturados, uma maioria de 5,02 mil milhões de euros foram decorrentes de vendas do sector alimentar. Esta parte do mercado registou um aumento de 2,1% face a ao primeiro semestre do ano passado.

 

Foram mais 101 milhões de euros vendidos na área alimentar, o que prova a “resiliência” do segmento, e o “esforço promocional” da distribuição e da própria indústria, afirmou esta terça-feira Ana Isabel Trigo Morais, directora-geral da APED, em conferência de imprensa.

 

Sector não alimentar "encolhe" em 231 milhões

 

A subida de mais de cem milhões de euros realizada pelo sector alimentar – que voltou a ultrapassar os cinco milhões de euros de vendas no primeiro semestre o ano – não chegou contudo para compensar a perda de 231 milhões de euros sofrida pelo resto do mercado da distribuição.

 

O sector especializado, não alimentar (onde se inclui desde os combustíveis até ao vestuário passando pelos electrodomésticos) registou uma quebra de 6,1% no período em análise. Terminou Junho passado com vendas de 3,57 mil milhões de euros, quando um ano antes tinha facturado 3,8 mil milhões de euros.

 

No semestre o preço médio registou um aumento de 5,1%, mas a APED salienta, uma vez mais, que este indicador é meramente indicativo, uma vez que a análise “não inclui actividade promocionais em que o desconto incide sobre o ticket total” pago pelos clientes. Verificou-se ainda um ténue aumento, de 0,2%, no número de actos de compra, e uma estagnação (0,0%) no gasto por acto de compra.

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