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Comércio a retalho em Portugal com segunda maior quebra da UE
As vendas a retalho em Portugal desceram 1,4% em agosto, mês marcado por recuperações de 3,8% e 4,4% na União Europeia e Zona Euro, respetivamente.
As vendas a retalho em Portugal registaram a segunda maior quebra da União Europeia no mês de agosto, que já foi de recuperação para a maioria dos Estados-membros.
De acordo com os dados divulgados esta segunda-feira, 5 de outubro, pelo Eurostat, as vendas a retalho na União Europeia subiram 3,8% em agosto, face a julho, num mês marcado pelo alívio das medidas de restrição em muitos Estados-membros. Na Zona Euro, o crescimento foi ainda mais acentuado, de 4,4%.
No entanto, Portugal contrariou a tendência dos parceiros europeus, e viu as vendas a retalho recuarem 1,4%, uma descida só superada pelo recuo de 1,6% observado na Roménia e Eslovénia.
Pelo contrário, os maiores aumentos aconteceram na Bélgica (9,6%), França (6,2%) e Alemanha (3,1%).
Tanto na região do euro como na União Europeia, o indicador geral foi impulsionado sobretudo pelas vendas de produtos não alimentares, seguidas pela alimentação, bebidas e tabaco e pelos combustíveis.
Já na comparação homóloga – ou seja, face a agosto de 2019 – as vendas a retalho subiram 3,7% na Zona Euro e 3,5% na União Europeia.
Também aqui Portugal contraria a tendência, com uma quebra de 4,4%.
Olhando para os vários países da União Europeia, os maiores recuos foram observados na Bulgária (-12,%), Malta (-7,5%), e Eslovénia (-6,6%) e os maiores aumentos na Bélgica (12,9%), Irlanda (9,8%) e Holanda (8,3%).