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Santander Totta garante que integração do Banco Popular não implica despedimentos

A Federação do Sector Financeiro (Febase) recebeu a garantia da administração do banco Santander Totta que não planeia uma reestruturação que leve a despedimentos na sequência da integração do Banco Popular.

D.R.
21 de Julho de 2017 às 18:06
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Em comunicado, a Febase informou que na reunião de quarta-feira a "administração fez saber que não tenciona abrir nenhum plano de reestruturação que passe, nomeadamente, pelo despedimento colectivo de trabalhadores".

 

O Santander Totta informou ainda que, como no passado, se houver necessidade de redução do quadro de pessoal, o "processo será aberto a todos os trabalhadores do Banco e não apenas a um conjunto específico de trabalhadores oriundos de uma qualquer instituição entretanto integrada".

 

A Febase indicou que o processo de integração acontecerá após a conclusão do processo de compra, "uma vez que são várias as instituições que têm ainda de se pronunciar sobre o negócio, nomeadamente o BCE (Banco Central Europeu) e a DGComp (Direcção-Geral da Concorrência, uma entidade europeia)".

 

Quanto aos trabalhadores da sociedade de fundos de investimento Primestar, a Febase foi informada que o banco assume os "compromissos existentes, nomeadamente quanto à possibilidade de regresso".

 

Em 7 de Junho, o banco espanhol Santander anunciou a aquisição de 100% de Banco Popular por um euro, após o BCE ter constatado a inviabilidade da instituição de forma independente e a fim de garantir a segurança dos depositantes do Popular. Com esta aquisição, o Banco Popular Portugal passa a integrar o Santander Totta.

 

A Febase integra o Sindicato dos Bancários do Centro, o Sindicato dos Bancários do Norte, Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, Sindicato dos Profissionais de Seguros de Portugal e Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Seguradora.

 

Na quinta-feira, o Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) anunciou que a administração do Banco Santander Totta prometeu a integração dos trabalhadores do Banco Popular e da Primestar até final do ano.

 

Em comunicado, os dirigentes do SNQTB declaram que "as eventuais cessações de contratos de trabalho serão sempre negociadas com os trabalhadores, sejam quais forem as instituições de origem" e os "compromissos contratuais" mantidos.

 

"A administração do Santander Totta garantiu ao SNQTB que aplicará de forma igualitária a sua política de pessoal aos trabalhadores oriundos do Banco Popular, não havendo qualquer despedimento colectivo. Esta é uma decisão que nos tranquiliza, muito embora não nos impeça de nos mantermos atentos e interventivos neste processo", disse o presidente do SNQTB, Paulo Marcos, citado no comunicado.

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