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Resultados do Standard Chartered falham estimativas

As quatro divisões do banco britânico registaram queda das receitas e ficaram abaixo das previsões dos analistas. A instituição financeira anunciou que pretende continuar política de cortes de custos.

Standard Chartered, 15 mil postos de trabalho. Com a sua actividade focada na Ásia – que atravessa uma crise – o Standard Chartered avançou com o despedimento de 15 mil trabalhadores no último ano. O objectivo da entidade é acelerar o corte de custos e reduzir a sua exposição aos activos de maior risco.
Negócios 01 de Novembro de 2016 às 10:56
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Os resultados do terceiro trimestre apresentados pelo banco britânico Standard Chartered ficaram aquém das estimativas dos analistas, com as quatro divisões da instituição financeira a registarem queda nas receitas.

O resultado antes de impostos situou-se em 458 milhões de dólares (417 milhões de euros), um valor que compara com as perdas de 139 milhões de dólares (cerca de 126 milhões de euros) registadas em igual período do ano passado. No entanto, ficou abaixo das estimativas dos analistas consultados pela Bloomberg que apontavam para 520 milhões de dólares (474 milhões de euros). O que levou as acções do banco sediado em Londres a caírem, para já, 4,7%, a maior queda desde Junho. 

As receitas do Standard Chartered diminuíram 5,9% para 3,47 mil milhões de dólares (perto de 3 mil milhões de euros) no terceiro trimestre. A divisão de serviços bancários para empresas, a maior divisão do banco, registou uma descida de 7,5% das receitas, enquanto a área de retalho caiu 1,1%.

Apesar de o Standard Chartered ter invertido a tendência de prejuízos, o CEO do banco, Bill Winters, sublinhou que o banco está "a tornar-se mais eficiente, mas as receitas e os lucros ainda não são aceitáveis", referiu o responsável em comunicado.

O banco anunciou também que vai continuar com a política de cortes de custos, prevendo alcançar poupanças de mil milhões de dólares este ano.

No início deste ano o CEO do banco tinha anunciado que iam suspender o pagamento de dividendos e que iam cortar 15.000 postos de trabalho para ajudar a reduzir os custos em 2,9 mil milhões dólares em 2018.

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