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N26: Taxas e comissões na banca? "É ridículo e tem de mudar"
Sarunas Legeckas, diretor geral da N26, acredita que o consumidor perdeu a confiança na banca tradicional e defende que esta tem de alterar o modo de funcionamento.
22 de Outubro de 2019 às 10:59
"A banca de retalho está ultrapassada" e tem de se adaptar a um novo cenário de crescente digitalização e entrada de cada vez mais concorrentes. A ideia é transmitida por Sarunas Legeckas, diretor geral do banco digital N26, que acredita também ser "ridículo" que a banca tradicional cobre comissões e taxas pelos serviços que disponibiliza.
O responsável falava na conferência "Banca do Futuro", organizada pelo Negócios, que decorre, esta terça-feira, 22 de outubro, em Lisboa. A intervenção de Sarunas Legeckas baseou-se numa pergunta: "Porque é que precisamos de inovação na banca?". A resposta pode ser resumida com ironia: "Sete em cada dez 'millennials' preferiam ir ao dentista do que ao seu banco local. E um em cada três estão abertos a mudar de banco nos próximos três meses".
Em causa, defende, está o facto de que "a banca de retalho está ultrapassada, tem mau design e custos elevados", um cenário para o qual contribuíram três aspetos: Desde logo, o surgimento de indústrias que vêm alterar o paradigma tecnológico. "Porque é que haveríamos de ir a um loja física com 500 filmes e pagar 5 euros por um filme por uma noite, se podemos pagar 10 euros por mês para ter acesso a milhares de conteúdos?", questiona Sarunas Legeckas.
Por outro lado, continua, "os clientes perderam a confiança na banca tradicional", sobretudo devido à crise financeira de 2008. E por fim, "a regulação está a evoluir e a ficar sem fronteiras".
Assim, conclui, é preciso "uma nova abordagem à banca", com melhor preço, experiência digital, transparência e personalização para cada cliente.
"Descobri recentemente que os bancos podem cobrar taxas de manutenção da conta e comissões de transferências. É ridículo e tem de mudar", resumiu o diretor geral da N26.
O responsável falava na conferência "Banca do Futuro", organizada pelo Negócios, que decorre, esta terça-feira, 22 de outubro, em Lisboa. A intervenção de Sarunas Legeckas baseou-se numa pergunta: "Porque é que precisamos de inovação na banca?". A resposta pode ser resumida com ironia: "Sete em cada dez 'millennials' preferiam ir ao dentista do que ao seu banco local. E um em cada três estão abertos a mudar de banco nos próximos três meses".
Por outro lado, continua, "os clientes perderam a confiança na banca tradicional", sobretudo devido à crise financeira de 2008. E por fim, "a regulação está a evoluir e a ficar sem fronteiras".
Assim, conclui, é preciso "uma nova abordagem à banca", com melhor preço, experiência digital, transparência e personalização para cada cliente.
"Descobri recentemente que os bancos podem cobrar taxas de manutenção da conta e comissões de transferências. É ridículo e tem de mudar", resumiu o diretor geral da N26.