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Lucros do Lloyds crescem 38% no primeiro semestre

O banco britânico liderado por António Horta Osório registou um resultado antes de impostos de 1,2 mil milhões de libras. O Lloyds vai pagar um dividendo intercalar de 0,75 pence por acção.

Bruno Simão/Negócios
31 de Julho de 2015 às 07:50
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Os resultados antes de impostos do Lloyds cresceram 38% no primeiro semestre deste ano para 1,2 mil milhões de libras (cerca de 1,7 mil milhões de euros). O valor compara com 863 milhões de libras registados no mesmo período do ano passado.

O CEO do banco, o português António Horta Osório, cortou milhares de postos de trabalho, reforçou o capital e vendeu activos para se focar no Reino Unido, conduzindo o Lloyds de volta aos lucros em 2014.

O banco vai pagar um dividendo intercalar de 0,75 pence por acção, que poderá ajudar a atrair investidores, numa altura em que o ministro britânico das Finanças, George Osborne, se prepara para alienar a participação de 15% que o Estado tem no banco. Recorde-se que, no rescaldo da crise financeira de 2008, o Estado britânico resgatou o Lloyds por 20,3 mil milhões de libras (cerca de 28,9 mil milhões de euros). 

Ao contrário do Royal Bank of Scotland Group Plc, que não pagou dividendos desde que recebeu ajuda do Estado, o Lloyds tem rácios de capital mais elevados do que o exigido pelos reguladores, sustentados por custos mais baixos e pela queda do crédito malparado.

O rácio de capital core tier one fixou-se em 13,3%, o mais alto de todos os grandes bancos britânicos.

Os lucros excluindo itens extraordinários e custos de litígios aumentaram 15% para 4,4 mil milhões de libras no primeiro semestre.  

 

"Os resultados demonstram os progressos fortes que fizemos no primeiro semestre do ano. A melhoria da nossa rentabilidade e de capital permitiram ao grupo anunciar o pagamento de um dividendo intercalar aos nossos accionistas", salienta Horta Osório, citado em comunicado. "Permanecemos focados no nosso objectivo de nos tornarmos o melhor banco para clientes e accionistas enquanto, ao mesmo tempo, ajudamos a economia do Reino Unido", salientou.


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