Notícia
Lucro da Gamalife cai 31,9% apesar da subida da produção em Portugal
Produção da operação nacional cresceu mas não evitou queda na atividade global da seguradora. Ativo total diminui 5,6%.

A Gamalife registou um lucro de 62,9 milhões de euros em 2024, numa queda de 31,9% face aos 92,4 milhões alcançados no ano anterior, no qual tinha quadruplicado o resultado de 2023.
A produção total da antiga GNB Vida foi de 490 milhões de euros, abaixo dos 507 milhões do ano anterior. Portugal contrariou a tendência global, com um aumento de 5,6% mas não foi suficiente para anular a queda em Itália, de 167 milhões de euros em 2023 para 130 milhões no ano passado.
A evolução na operação nacional foi sustentada pelos seguros PPR, "cujas vendas quase triplicaram, gerando cerca de 146 milhões de euros (53 milhões de euros em 2023)", explica a companhia. "Nos contratos de investimento, as vendas de produtos de capitalização também foram fortes, gerando mais de 82 milhões de euros (38 milhões de euros em 2023)".
Os ativos totais diminuíram 5,6% em 2024 para 7,8 mil milhões de euros. Os capitais próprios aumentaram 6,6% para 280 milhões de euros.
A seguradora realça, ainda assim, que este é o quarto exercício positivo consecutivo, resultando numa rentabilidade dos capitais próprios superior a 23%.
No final de 2024, o rácio de solvência pós-dividendo da seguradora era de 246%, valor que compara com os 239% verificados um ano antes.
A Gamalife resultou da venda da antiga GNB Vida, do Novo Banco, à Apax Partners em 2019.
Notícia alterada às 18h30 para refletir a percentagem de queda do lucro, que é de 31,9% e não de 31,5%, como calculado inicialmente a partir de dados partilhados num primeiro momento pela Gamalife que incluíam apenas o valor arredondado dos lucros de 2024.