Notícia
Fitch melhora "rating" do Banco Montepio
Segunda subida em 12 meses é justificada com “o sucesso das medidas de gestão implementadas pelo banco" mas não é suficiente para que a nota saia do patamar especulativo.
A Fitch melhorou o "rating" da dívida sénior não garantida do Banco Montepio, anunciou a instituição financeira em comunicado. O banco salienta que a melhoria de B+ para BB (a nota mais elevada no patamar considerado especulativo) é "a segunda subida consecutiva nos últimos doze meses, num total de quatro níveis".
A agência de notação financeira atribui ao Banco Montepio um "outlook" estável.
A Fitch justifica a revisão em alta com "o sucesso das medidas de gestão implementadas pelo Banco Montepio que conduziram à diminuição significativa e sustentada de risco no Balanço, nomeadamente a redução de ativos não produtivos, em benefício da sua posição de capital que se encontra agora fortalecida e em níveis adequados", escreve a instituição financeira.
A decisão deve-se ainda "à melhoria significativa da rendibilidade estrutural do Banco Montepio, após concluído o plano de ajustamento operacional, e à capacidade evidenciada de emitir dívida não garantida nos mercados internacionais".
A agência descreve, por outro lado, os fatores que podem levar a uma baixa do "rating", incluindo uma queda duradoura do resultado operacional e uma degradação da liquidez e capacidade de financiamento.
Em 2023 o banco liderado por Pedro Leitão registou um lucro consolidado de 28,4 milhões de euros, o que representa uma queda de 16,1% face aos 33,8 milhões verificados em 2022.
Excluindo o efeito da reclassificação da reserva cambial no valor de 116 milhões de euros na sequência da venda do Finibanco Angola, o resultado recorrente foi de 144,5 milhões de euros, valor que mais do que quadruplica o valor obtido no ano anterior.
A agência de notação financeira atribui ao Banco Montepio um "outlook" estável.
A decisão deve-se ainda "à melhoria significativa da rendibilidade estrutural do Banco Montepio, após concluído o plano de ajustamento operacional, e à capacidade evidenciada de emitir dívida não garantida nos mercados internacionais".
A agência descreve, por outro lado, os fatores que podem levar a uma baixa do "rating", incluindo uma queda duradoura do resultado operacional e uma degradação da liquidez e capacidade de financiamento.
Em 2023 o banco liderado por Pedro Leitão registou um lucro consolidado de 28,4 milhões de euros, o que representa uma queda de 16,1% face aos 33,8 milhões verificados em 2022.
Excluindo o efeito da reclassificação da reserva cambial no valor de 116 milhões de euros na sequência da venda do Finibanco Angola, o resultado recorrente foi de 144,5 milhões de euros, valor que mais do que quadruplica o valor obtido no ano anterior.