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CGD, Totta, BPI e BCP fecham 2018 com menos 1.071 trabalhadores e 254 balcões
A Caixa Geral de Depósitos (CGD), o Santander Totta, o BPI e o BCP reduziram em 2018 o número de trabalhadores em 1.071 e o de agências em 254, de acordo com contas feitas pela agência Lusa.
Os quatro bancos que já apresentaram contas e dados relativos a 2018 passaram de 27.221 trabalhadores em 2017 para 26.150 em 2018.
A maior descida registou-se na CGD, que contava em dezembro de 2018 com menos 646 pessoas na sua folha de pessoal, fruto da passagem de 8.321 trabalhadores em 2017 para 7.675 em 2018.
Ao banco público seguiu-se o Santander Totta, registando menos 289 trabalhadores em 2018, uma redução de 6.781 pessoas para 6.492, e depois o BCP, que na sua atividade em Portugal contou com 94 funcionários a menos, tendo fechado 2018 com 7.095 trabalhadores.
O BPI foi a instituição financeira que registou menos diminuições de pessoal, com 4.888 trabalhadores no final de 2018, menos 42 pessoas que em 2017 (4.930).
Em termos de agências, o total de 254 estabelecimentos a menos (2.266 em 2017 para 2.012 em 2018) deve-se sobretudo à atividade de encerramento do Santander Totta, com menos 147 balcões. A filial do espanhol Santander em Portugal completou o seu processo de fusão com o Popular durante o ano de 2018.
Assim, o banco, cuja liderança é encabeçada por Pedro Castro e Almeida, acabou 2018 com 523 agências, o que compara com as 670 no final de 2017.
Na tabela de encerramentos segue-se o banco liderado por Paulo Macedo, que fechou 65 agências em 2018, passando de 587 em 2017 para 522 no final do ano passado.
O BCP, liderado por Miguel Maya, acabou 2018 com 546 agências em Portugal, menos 32 do que as 578 existentes no final de 2017.
Já o BPI contou com menos 10 balcões, uma diferença justificada pelos 421 balcões existentes no final de 2018 face aos 431 de 2017.
De fora destas contas ficam o Banco Montepio e o Novo Banco, que ainda não apresentaram contas relativas ao ano passado.